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26/08/2022 às 18h01min - Atualizada em 26/08/2022 às 18h01min

Dermatologista condenado a 51 anos por 9 estupros é solto após 15 dias

Linton Wallis Figueiredo Souza, de 54 anos, poderá responder pelo crime em liberdade

O médico dermatologista Linton Wallis Figueiredo Souza, de 54 anos, ganhou o direito de responder por acusações de estupro em liberdade. Ele foi preso no dia 10 de agosto em Montes Claros, no Norte de Minas, e condenado a 51 anos por estuprar nove mulheres em 2016, sendo seis estupros de vulnerável e três mediante fraude. A soltura, entretanto, aconteceu apenas 15 dias depois, nessa quarta-feira (24).

O médico, que chegou a ficar preso na época do crime, respondida ao processo em liberdade e continuava exercendo a medicina. Ele foi condenado em primeira instância, e solto por meio de habeas corpus pedido pela defesa.

Em nota, o advogado do dermatologista garantiu que o cliente será inocentado com base nos "milhares de documentos existentes no processo e dos próprios laudos oficiais e perícias da Polícia Civil, (IML) além dos depoimentos dos peritos em juízo que também atestam a inequivocamente a inexistência dos fatos imputados".

As investigações começaram após a primeira vítima, uma adolescente maior de 14 anos, procurar a polícia e relatar que "sentiu uma ardência no órgão genital e percebeu que havia tido rompimento de hímen". A Polícia Civil apontou ainda que todas as vítimas tinham perfil parecido: eram jovens, solteiras e, algumas delas, virgens.

O caso ainda passará por instâncias superiores da Justiça.


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