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24/10/2022 às 08h14min - Atualizada em 24/10/2022 às 08h14min

Roberto Jefferson chega ao Presídio de Benfica no Rio de Janeiro

Ele chegou por volta das 21h na sede da Polícia Federal. Três horas depois, ele seguiu para o para o Instituto Médico Legal (IML)

O ex-deputado federal Roberto Jefferson está, na manhã desta segunda-feira (24), no Presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, depois de ser preso na casa dele na cidade de Comendador Levy Gasparian, no sul fluminense. O político atirou contra dois policiais federais e lançou três granadas contra os agentes.

A expectativa é que Jefferson seja transferido ainda hoje para o presídio em Bangu, que fica na zona oeste da capital Fluminense. Mas, essa informação ainda não foi confirmada.

O ex-deputado chegou à cadeia na madrugada. Antes, ele estava sendo interrogado na sede da Polícia Federal, que fica na praça Mauá, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, onde chegou por volta das 21h. Três horas depois, ele saiu da sede e foi para o Instituto Médico Legal (IML), na região Central do Rio para fazer exame de corpo de delito. 

Nesse domingo (23), dois policiais federais ficaram feridos por estilhaços de granada lançada pelo Roberto Jefferson. Eles foram atendidos e tiveram ferimentos leves.

De acordo com a Polícia Federal, além da prisão judicial, o investigado também foi preso em flagrante sob a acusação, inicial, de tentativa de homicídio - sem prejuízo de eventuais outros crimes cometidos durante a ação.

"A perícia técnica criminal foi acionada e o local de crime já está sendo periciado, inclusive a residência do alvo. (...) A Polícia Federal reafirma que agiu com toda a técnica e protocolos exigidos para a resolução de crises, culminando com a rendição do preso", finalizou a corporação.

Bolsonaro critica Jefferson e repudia declaração contra Cármen Lúcia

O presidente Jair Bolsonaro (PL) abriu a entrevista na RecordTV na noite deste domingo (23) repudiando as ações do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), que atirou e feriu dois agentes da Polícia Federal que iriam cumprir uma ordem de prisão contra ele em sua casa no município de Comendador Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro.

Bolsonaro disse que, ao tomar conhecimento do caso, enviou o ministro da Justiça, Anderson Torres, à cidade de Juiz de Fora (MG) para acompanhar o caso.

"Disse a ele que o tratamento dispensado deveria ser o de bandido, quem atira em policial, bandido é. Não poderia falar mais nada para a imprensa [sobre o caso] porque a captura do Jefferson estaria em andamento e poderia comprometer o andamento da operação", afirmou.

Bolsonaro repetiu, ainda, o discurso das últimas horas, em que passou a tentar se descolar da imagem de Roberto Jefferson, seu aliado até então e acusou seu adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de tentar tirar proveito do caso.

"O outro candidato quer tirar proveito político disso. Disse que o Roberto Jefferson coordena minha campanha e é meu amigo. Não tem nada de amizade e em meados de setembro agora, abriu uma queixa-crime contra mim e o ministro da Defesa no Supremo Tribunal Militar", disse.

Bolsonaro disse, ainda, repudiar a maneira como o ex-parlamentar se referiu à ministra Cármen Lúcia, do STF. "Nenhuma mulher deveria ser tratada dessa maneira", afirmou o presidente em referência às declarações de Roberto Jefferson em que ele diz que a ministra era uma "prostituta arrombada" e uma "bruxa". Ele também se referiu a Cármen Lúcia como "Cármen Lúcifer".

As declarações e o descumprimento de medidas cautelaras embasaram um pedido de prisão contra Roberto Jefferson pelo ministro Alexandre de Moraes.

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