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27/02/2024 às 16h50min - Atualizada em 27/02/2024 às 16h50min

Brasil tem 38.908 pessoas na fila de espera por um transplante de rim

https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2024/02/brasil-tem-38908-pessoas-na-fila-de-espera-por-um-transplante-de-rim.shtml

Atualmente, há 38.908 brasileiros aguardando por um transplante de rim. Assim como Faustão, a maioria dos pacientes que esperam pelo órgão são do sexo masculino (24.721) e possuem mais de 50 anos (14.242).

O estado de São Paulo lidera a lista de pacientes que aguardam por um transplante de órgão, com 20.494 pessoas na espera, seguido de Minas Gerais (3.730), Paraná (2.405), Bahia (2.136) e Rio de Janeiro (2.001). Os dados do painel do Ministério da Saúde foram atualizados nesta terça-feira (27).

Segundo o Sistema Nacional de Transplantes, as informações estatísticas apresentam, para o Brasil e os Estados, a quantidade de pacientes que aguardam por um transplante em lista de espera e quantidade de transplantes realizados por ano e por tipo de órgãos, números sobre a doação e valores de financiamento relacionados, dando a transparência necessária ao processo.

Como funciona a lista de transplantes de órgãos no Brasil?

O Brasil é referência mundial na área de transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Em números absolutos, o Brasil é o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Segundo o Ministério da Saúde, no primeiro semestre de 2023 foram realizados 206 transplantes de coração no país, aumento de 16% em relação ao mesmo período em 2022. Os pacientes, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), recebem assistência integral, equânime, universal e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante.

O Ministério da Saúde gerencia a lista de espera por transplantes no Brasil e divulga dados atualizados diariamente.

A lista para transplantes é única e vale tanto para os pacientes do SUS quanto para os da rede privada. A lista de espera por um órgão funciona baseada em critérios técnicos, em que a tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados.

Quando os critérios técnicos são semelhantes, a ordem cronológica de cadastro, ou seja, a ordem de chegada, funciona como critério de desempate. Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica.

Além disso, algumas situações de extrema gravidade com risco de morte e condições clínicas de um paciente aguardando transplante também são determinantes na organização da fila do transplante.

São eventos determinantes de prioridade na fila de doação: a impossibilidade total de acesso para diálise (filtração do sangue), no caso de doentes renais; a insuficiência hepática aguda grave, para doentes do fígado; necessidade de assistência circulatória, para pacientes cardiopatas; e rejeição de órgãos recentes transplantados.

O Sistema Nacional de Transplantes (SNT), cuja função de órgão central é exercida pelo Ministério da Saúde por meio da Coordenação-Geral do Sistema Nacional de Transplantes (CGSNT), é responsável pela regulamentação, controle e monitoramento do processo de doação e transplantes realizados no país, com o objetivo de desenvolver o processo de doação, captação e distribuição de órgãos, tecidos e células-tronco hematopoéticas para fins terapêuticos.




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