Oia Notícias Publicidade 728x90
06/07/2021 às 07h45min - Atualizada em 06/07/2021 às 07h45min

​Defesa da Precisa aponta contradições de Miranda sobre Covaxin

A compra do imunizante produzido pela Bharat Biotech é um dos principais focos da CPI da Pandemia e o ponto central de inquérito instaurado no STF

A defesa da Precisa Medicamentos, que atuou na venda da Covaxin ao governo federal, reuniu novos materiais que apontam contradições do deputado Luís Miranda (DEM-DF) sobre os documentos que ele teria apresentado ao presidente Jair Bolsonaro como prova de irregularidades na contratação da vacina indiana.  

Os advogados do empresário Francisco Maximiano, dono da Precisa, avaliam apresentar os novos elementos à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal no Distrito Federal, que abriram investigações sobre a aquisição da Covaxin.

A compra do imunizante produzido pela Bharat Biotech é um dos principais focos da CPI da Pandemia e o ponto central do inquérito instaurado no STF (Supremo Tribunal Federal) para apurar eventual crime de prevaricação pelo presidente.

No domingo (4), o deputado afirmou em vídeo em suas redes sociais que, no encontro que teria tido com Bolsonaro no dia 20 de março, o presidente não chegou a olhar os documentos apresentados por ele e pelo irmão, e pelo servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda. Segundo o parlamentar, Bolsonaro somente verificou matérias publicadas na imprensa sobre o grupo empresarial contratado pela pasta para o fornecimento da vacina.

A mudança no discurso de Luís Miranda acontece depois de o empresário Francisco Maximiano enviar, na semana passada, documentos e um vídeo à CPI da Pandemia, na qual acusa o deputado de ter mentido à Comissão Parlamentar de Inquérito. O dono da Precisa informou ao colegiado que os irmãos Miranda não teriam como ter levado a invoice a Bolsonaro em 20 de março, porque o documento só foi enviado ao Ministério da Saúde dois dias depois, em 22 de março.

“Eu não vou defender se a invoice estava ou não estava conosco quando levamos [os documentos] para o presidente. É desnecessário. Se alguém perguntar pra gente, a gente vai dizer assim: ‘Levamos os documentos que estavam na pasta’. Até porque o presidente não olhou nada disso. O presidente focou nas matérias que já falavam quem era esse grupo econômico”, afirmou Miranda, em referência a reportagens publicadas na imprensa sobre outras situações de supostas irregularidades envolvendo a Precisa e outra empresa de Maximiano, a Global Gestão em Saúde.

À CPI, Luís Miranda havia dito que ele e o irmão tinham levado a invoice ao presidente no dia 20 de março.

Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Oia Notícias Publicidade 1200x90
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp