Oia Notícias Publicidade 728x90
12/07/2021 às 08h20min - Atualizada em 12/07/2021 às 08h20min

Câmara Municipal comprometida por melhorias no controle da Leishmaniose

Sete Lagoas já registrou duas mortes em humanos por leishmaniose neste ano. Outros dois casos também foram registrados. Essas ocorrências justificam o encontro da Comissão de Saúde, Meio Ambiente e Assistência Social que se reuniu para debater, também, protocolos da epidemiologia, nessa quinta-feira (08).    

O presidente da Comissão, vereador Gilson Liboreiro (SD), foi quem orientou os trabalhos que contou com a participação de representantes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), secretaria municipal de Saúde, parlamentares, protetores, Ministério Público e Superintendência Regional de Saúde. A intenção de todos os envolvidos é controlar o avanço da doença que utiliza cachorros como reservatório e o mosquito palha como o principal transmissor.

A veterinária e coordenadora do CCZ, Patrícia Silveira, abriu os trabalhos porque a unidade foi alvo recente de questionamentos com relação à conduta com os animais. “Seguimos as diretrizes do Ministério da Saúde. Nada além ou contrário as resoluções. O Ministério preconiza que onde haja casos humanos seja feito o inquérito nos bairros onde tenha casos, vamos nas casas fazendo exames e temos serviços de demandas”.  

Uma das críticas que o CCZ sofre é sobre a eutanásia em animais. De acordo com Silveira, as pessoas têm a opção de fazer o tratamento e são orientadas a procurar um veterinário. “Tem que proteger o animal com coleira ou outro repelente. Os que não tem condição de tratar o animal ele será recolhido para eutanásia”, afirmou.  

Outras ações como a borrifação de repelente num raio de 200 metros de casas de pessoas que tenham a doença também acontecem na tentativa de conter o avanço. Mais uma ação foi o início do trabalho do castramóvel no bairro Itapuã, local que registra o maior número de casos da doença entre humanos na cidade.

Também veterinária, Maria Paula Ferrari foi uma das que representou os protetores de animais. Ela entende a gravidade da doença em humanos, mas afirmou que falta um controle mais eficaz por parte do município. Campanhas educativas para a população sobre os perigos e meios de evitar a leishmaniose foi ponto comum entre os participantes.    

Diante de várias possibilidades que foram levantadas e a falta de tempo para esgotar o assunto, Gilson Liboreiro deliberou pela realização, daqui a 30 dias, de mais uma sessão com a mesma pauta. O presidente do Legislativo, Pr. Alcides (PP), definiu o evento como “uma reunião de ampla magnitude em defesa da causa e proteção dos animais que é saúde única, saúde pública”.

Os vereadores Eraldo da Saúde (Patri), Janderson Avelar (MDB) Rodrigo Braga (PV), Ismael Soares (PSD) também participaram da sessão, assim como Heloísa Frois. Todos se comprometeram em trabalhar nas ações de combate e controle e foram favoráveis que o município invista em esclarecimento, principalmente para a população de baixa renda.


Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Oia Notícias Publicidade 1200x90
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp