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08/09/2021 às 08h32min - Atualizada em 08/09/2021 às 08h32min

Sete de setembro tem manifestações em várias cidades do Brasil

O brasileiro que vestiu verde e amarelo e foi às ruas na terça-feira quer respeito às liberdades democráticas.

A forte presença popular "não de baderneiros, mas de brasileiros comuns com suas famílias" pede uma leitura correta. Diante das manifestações desta terça, há duas atitudes errôneas. A primeira delas é simplesmente desqualificar os participantes dos eventos como radicais e desconsiderar o que ocorreu. Também agora, não há como ignorar que, além dos que foram às ruas, há muitos outros que compartilham de uma mesma insatisfação quanto ao futuro das liberdades democráticas no Brasil e quanto aos excessos recentes cometidos pelo Supremo Tribunal Federal excessos que, surpreendentemente, continuam ignorados ou são até aplaudidos por muitos setores da imprensa e da sociedade, incapazes de compreender o apagão da liberdade de expressão em curso no Brasil. Os abusos dessa liberdade existem, mas precisam ser identificados corretamente e coibidos nas instâncias adequadas; o que está havendo, no entanto, é uma repressão generalizada, dirigida indiscriminadamente contra um único lado do espectro ideológico, em que uma corte acumula funções de vítima, investigador e julgador, além de implantar um “crime de opinião” no país.

Atos em defesa e contra o governo federal ocorrem nesta terça-feira (7) em centenas de cidades no País. O feriado de 7 de Setembro se tornou a mais elevada aposta política do presidente da República, Jair Bolsonaro, desde que assumiu o Palácio do Planalto. 

Em Brasília

A manifestação realizada na Esplanada dos Ministérios reuniu um numero enorme de apoiadores.  O ato em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contou com cidadãos de diversas partes do Brasil. As principais reivindicações do grupo foram a adoção do voto impresso e a destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Pela manhã, o presidente sobrevoou a Esplanada em helicóptero militar, acompanhado de ministros do governo e de um dos filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O mandatário acenou para os manifestantes enquanto a aeronave passava pela Praça dos Três Poderes e pela Esplanada dos Ministérios.

Bolsonaro desfilou ainda pelas ruas em uma caminhonete aberta e depois discursou aos apoiadores em tom de ameaça: “[O Judiciário] pode sofrer aquilo que não queremos”. Sem citar nomes ou o que exatamente seria feito, afirmou que existe um ministro específico “paralisando a nação”.

O que se previa para ontem, na Praça dos Três Poderes, não era bom. Falava-se na possibilidade de invasão do Congresso e de depredação das instalações do Supremo Tribunal Federal (STF) — e os indícios para isso puderam ser percebidos na noite de segunda-feira, quando a guarnição da Polícia Militar do Distrito Federal opôs pouca resistência aos manifestantes bolsonaristas que furaram o bloqueio que impedia veículos de descerem a Esplanada dos Ministérios. Mas, no final, o que se viu foi um ato de apoio ao governo Bolsonaro em que a radicalização ficou nos discursos e os ânimos exaltados foram percebidos apenas nas palavras de ordem. Por volta do meio-dia, os apoiadores do presidente se dispersaram e o patrimônio público continuou intacto.
 
Avenida Paulista 

Na Avenida Paulista, no coração de São Paulo, foi o palco escolhido pelos manifestantes a favor de Jair Bolsonaro. Com faixas antidemocráticas e muitas delas propondo inconstitucionalidades — como a defesa de um golpe militar —, os apoiadores verberaram contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso, e pediram ditadura mantendo o atual presidente no comando do país.

Cerca de 14 quarteirões da Paulista foram ocupados, com maior concentração em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) e em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Os manifestantes seguravam cartazes com dizeres contra a imprensa, o STF e pediam, entre outras coisas, “o fim do comunismo”. Também houve faixas pedindo a cassação dos ministros do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux e Ricardo Lewandowski.

Em Belo Horizonte 

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se ajoelharam e rezaram ao redor da bandeira do Brasil durante manifestação realizada na manhã desta terça-feira (7), em Belo Horizonte. O grupo se reúne na Praça da Liberdade, região Centro-Sul da capital mineira, desde as 10h. 

Vestidos de verde e amarelo e enrolados em bandeiras do Brasil, os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se reúnem e lotam a Praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, na manhã desta terça-feira (7), Dia da Independência. Durante o ato, os manifestantes cantaram o hino nacional e gritaram dizeres como “viva o presidente Bolsonaro”. Por volta de 11h25, apoiadores que saíram em carreata do estádio Mineirão, na região da Pampulha, começaram a se juntar aos demais manifestantes. 

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se ajoelharam e rezaram ao redor da bandeira do Brasil durante manifestação realizada na manhã desta terça-feira (7), em Belo Horizonte. O grupo se reúne na Praça da Liberdade, região Centro-Sul da capital mineira, desde as 10h.
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