12/01/2022 às 13h12min - Atualizada em 12/01/2022 às 13h12min
Represa de hidrelétrica ainda é risco em Pará de Minas
Continua a mobilização para a retirada de moradores que vivem nas imediações da hidrelétrica, de propriedade da companhia de tecidos Santanense.
Em estado de alerta em função dos danos que ameaçam de rompimento o reservatório de água da Usina do Carioca, a cidade de Pará de Minas, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, continuava mobilizada ontem para a retirada de moradores que vivem nas imediações da hidrelétrica, de propriedade da companhia de tecidos Santanense. Em vídeo, o prefeito Elias Diniz (PSD) informou que a situação de risco persiste e que foi recomendado que os moradores de Pará de Minas, Pitangui e Onça de Pitangui que moram abaixo da estrutura, deixem as casas imediatamente, devido ao alto risco de inundação.
Na tarde de ontem, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) retirou pai e filhas, duas crianças, de 5 e 7 anos, da área rural em Onça do Pitangui. Eles foram levados ao aeroporto de Pará de Minas e depois para a delegacia, onde aguardam os familiares. Ainda de acordo com o prefeito, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMG), a Defesa Civil de Pará de Minas e a ONG Anjos do Asfalto estão fazendo ação conjunta para resgatar famílias no entorno da estrutura ameaçada.
“Precisamos pontuar que toda Pará de Minas e região está em estado de alerta porque o solo está encharcado, ou seja, saturado. Por isso, temos possibilidade de diversas barreiras e árvores caírem. Pedimos atenção dobrada”, afirmou o prefeito. No domingo, a prefeitura emitiu alerta máximo para os moradores do entorno da Usina Hidrelétrica do Carioca. Segundo o Executivo municipal, a estrutura, situada no distrito de Carioca, apresenta alto risco de rompimento.