Um operador de retroescavadeira, prestador de serviços do SAAE (Weverton Vanderlúcio de Jesus Silva), morador da região do bairro Catavento foi vítima de “fake news” em Sete Lagoas.
O menor que divulgou a mentira publicou um vídeo pedindo desculpas, mas a vítima disse que entrará na Justiça contra ele.
De acordo com informações, Weverton foi surpreendido com mensagens de amigos que traziam uma foto, o denunciando como infrator da Lei Maria da Penha, que bate em mulher. Esta foto foi viralizada nas redes sociais e grupos de WhatsApp.
Após tomar conhecimento do fato, a vítima foi até a Delegacia de Polícia e registrou um Boletim de Ocorrência (BO).
Em seguida, o menor autor do “fake News” foi identificado e localizado. A polícia foi então até a residência dele, o qual confessou a divulgação, segundo ele, “feita à toa”, sem qualquer motivação, tendo pegado aleatoriamente a fotografia da vítima, sem conhecê-la. A mãe do menor teria ficado desesperada, chorando e abalada com o fato.
A vítima Weverton Vanderlúcio é de bons antecedentes, não utiliza rede social e ficou muito abalada, tendo até receio de ir para o trabalho, por medo de sofrer alguma agressão na rua, devido a “fake news” de sua pessoa.
O crime
Espalhar “fake News” pode ser enquadrado e denunciado nos crimes de injúria, calúnia ou difamação, caso atinja a reputação de uma pessoa. Tudo dependendo do prejuízo que elas causem.
Cada crime é definido assim pelo Código Penal:
Calúnia: atribuir falsamente um crime a uma pessoa. Pena prevista: detenção de seis meses a dois anos e pagamento de multa.
Difamação: acusar alguém de ter feito algo que não fez, ferindo a sua honra e reputação. Pena prevista: detenção de três meses a um ano e multa.
Injúria: ofender uma pessoa por meio de xingamentos ou atribuindo características negativas, sejam elas físicas ou não. Pena: detenção de um a seis meses e multa.
*Com informações do portal Megacidade
