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25/02/2021 às 08h27min - Atualizada em 25/02/2021 às 08h27min

​COVID-19: ocupação de leitos de UTI volta a subir em Sete Lagoas

Comemorações e festas ligam sinal de alerta das autoridades de saúde, uma vez que pouco mais de 70% dos leitos de UTI se encontram ocupados atualmente na cidade

Estado de Minas
Sete Lagoas vive um momento de apreensão em relação à ocupação dos leitos de UTI destinados a pacientes com COVID-19. Apesar de não se encontrar em uma fase crítica como em meados de dezembro, quando não havia leitos de UTI disponíveis, desde o último dia 16 o município vem acompanhando um aumento progressivo na ocupação dos leitos de UTI.

Segundo o mais recente boletim epidemiológico municipal, divulgado nesta quarta-feira (24/02), 70,9% dos leitos de UTI próprios para pacientes com COVID-19 se encontram ocupados. Há uma semana, esse índice era de 47,27%. Hoje 39 pessoas estão ocupando esses leitos contra 26 no dia 16, um salto de 50%.

Para o secretário municipal de Saúde, Flávio Pimenta, a maior internação se deve a vários fatores, dentre eles a maior circulação do vírus e o relaxamento das medidas protetivas por parte da população.

“Uma doença infecciosa, quando o vírus circula mais, quando se tem um alto nível de contaminação, é esperado um crescimento exponencial. A gente percebe que cada nova onda chega com mais gravidade. Além disso, há um descuido, sim da população. As pessoas estão perdendo um pouco do medo, deixando de usar máscaras, de tomar os cuidados. A gente tem visto eventos na cidade, nos bares, com grandes aglomerações. Tentamos fiscalizar, mas temos limitações. Houve também ações da Polícia, mas as pessoas têm um comportamento de enfrentamento”, analisou o secretário.

Pimenta garante que a elevação dos casos graves de internação não se deve ainda à circulação da nova variante do coronavírus. “Não temos nova cepa identificada na nossa região. Nada nos foi colocado ainda pela Coordenação da Macrorregião Central de Belo Horizonte. Pode ser que até esteja circulando, mas a gente não tem essa confirmação”.

Na comparação entre janeiro e fevereiro há uma redução de casos confirmados e de mortes. Entre os dias 1º e 24 deste mês, foram registrados 1.554 novos casos confirmados da doença contra 2.629 no mesmo período de janeiro, uma redução de 40%.

No caso dos óbitos, há uma ligeira queda de 5,4%. Enquanto que neste mês foram confirmadas 35 mortes decorrentes de complicações da COVID-19, em janeiro foram anotados 37 registros.

O boletim epidemiológico municipal desta quarta-feira informa que a cidade tem 10.520 casos confirmados de coronavírus, com 172 mortes. Foram vacinadas com a primeira dose 7.017 pessoas até esta terça-feira, sendo 5.168 trabalhadores da saúde e 1.849 idosos. Destes, 3.497 receberam a segunda dose do imunizante.


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