O buraco negro, localizado no aglomerado estelar NGC 1850, na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia vizinha a nossa e que pode ser vista no céu a olho nú. Com Esta descoberta os cientistas inauguram um novo método que pode permitir aos astrônomos encontrar muitos outros objetos deste tipo e ajudar a desvendar seus mistérios. O método usado consiste na análise de espectros de milhares de estrelas ao mesmo tempo. Estes espectros são representados aqui pelas barras coloridas, A análise foi feita usando o instrumento MUSE (Unidade de exploração Multi Espectroscópica) acoplado ao Telescópio gigante VLT (Very Large Telescope). Os espectros exibem a luz emitida pelas estrelas em diferentes comprimentos de ondas e contêm informações sobre sua composição química e velocidade. A animação destaca o espectro de uma estrela com massa cinco vezes maior que o nosso Sol. As linhas escuras apresentadas aqui devido a diferentes elementos químicos oscilam para frente e para trás nas cores azul e vermelha. Isso significa que a estrela está se movendo periodicamente, aproximando-se e afastando-se de nós. Essa observação levou os astrônomos a concluir que um buraco negro com 11 massas solares estaria influenciando a órbita da estrela com sua enorme força gravitacional. Os cientistas já tinham, detectado buracos negros massivos em outras galáxias, captando o brilho de raios-x emitido quando engolem matéria ou das ondas gravitacionais geradas quando os buracos negros colidem uns com os outros ou com estrelas de nêutrons. Mas estes eventos são mais difíceis de serem flagrados. A grande maioria deste tipo de buraco negro só pode ser detectado dinamicamente, como neste caso, quando formam um sistema com uma estrela e afetam o seu movimento de forma sutilezas detectável, com o uso de instrumentos sofisticados. A Detecção em NGC 1850 marca a primeira vez que um buraco negro foi encontrado em um aglomerado estelar jovem. ( Cerca de 100 milhões de anos, um bebê em escalas astronômicas). Outros dados do experimento de Lente Gravitacional Ótica da Universidade de Varsóvia e dotelescópio espacial Hubble permitiram medir a massa do buraco negro e confirmar a descoberta. O Uso deste método dinâmico em aglomerados estelares semelhantes poderá revelar ainda mais buracos negros jovens e lançar uma nova luz sobre como se processa sua evolução. Através da comparação destes jovens com buracos negros maiores e mais maduros em aglomerados mais antigos, os astrônomos seriam capazes de entender como esses objetos crescem alimentando-se de estrelas ou fundindo-se com outros buracos negros. Outra coisa interessante é que o mapeamento da distribuição dos buracos negros nos aglomerados estelares melhora nossa compreensão da origem das fontes de ondas gravitacionais. O próximo Telescópio gigante do Eso, o ELT, previsto para entrar em funcionamento no final desta década, permitirá que os astrônomos encontrem um número ainda maior de buracos negros ocultos. Isso permitirá aos cientistas observar estrelas consideravelmente mais fracas no mesmo campo de visão além de procurar buracos negros em aglomerados globulares localizados a distâncias muito maiores.
Curso que eu recomendo: O curso de Astronomia Fundamental e Essencial é indicado para alunos do ensino fundamental, médio e superior, para professores de todos os níveis, amantes do céu noturno e diurno, astrônomos amadores e iniciantes. Se você gosta de astronomia e observar o céu, não tem ainda um bom conhecimento com esta ciência, este curso é indispensável para você, visite o link do curso sem compromissos: CURSO DE ASTRONOMIA
