Como as pessoas reagiriam se obtivéssemos uma prova de que existe de fato existe vida em algum lugar do Universo, o que quer que encontremos, uma bactéria na superfície de Marte, uma bioassinatura provocada por vida na atmosfera de um distante exoplaneta ou um sinal de rádio vindo de uma civilização alienígena. Como a humanidade reagiria a isso tudo? O Cientista Chefe da NASA Jim Green deu uma entrevista em fins de 2019 onde disse que a descoberta de vida em Marte seria revolucionária, ela iniciaria uma nova linha de pensamento e ele não acredita que nós estaríamos preparados para estes resultados, o que eu quero dizer é que saber que existem bactérias fazendo coisas bacterianas bem no fundo de rochas em Marte, é um fato com o qual a comunidade científica não está na prática, pronta para lidar com as evidências, para amostrar geneticamente esses caras e descobrir se eles estão relacionados a nós. Nenhuma espaçonave ou Rover em Marte pode fazer isso agora e também não existem planos para construir um veículo que possa fazer. O problema é que quando se trata de descobrir evidências de vida no Universo, e já aconteceu isso inúmeras vezes em nossa história humana, vimos como as pessoas reagiram ante tais anúncios. Em 1877, o astrônomo italiano Giovanni Schiaparelli estudou a superfície de Marte através de um moderno telescópio ele mapeou as características do que ele podia ver, chamou áreas escuras de mares e áreas muito brilhantes de continentes, ele ainda observou estruturas que imaginou serem canais e as chamou Canali, palavra italiana para Canal. O nome agitou o imaginário das pessoas na época que começaram a imaginar canais imensos como o canal do Panamá, na superfície do Planeta Vermelho. Um grande entusiasta desta ideia, o milionário e astrônomo Percival Lowell construiu um poderoso observatório próximo a Flagstaff , Arizona e dedicou-se ao estudo dos canais marcianos, ele viu canais em toda parte do planeta. A sociedade manteve-se cética, pois algumas pessoas olhavam através das oculares dos telescópios e viam canais, outras não, logo os resultados obtidos por Lowell eram inconclusivos e só poderiam ser provados até que a primeira espaçonave pudesse voar para Marte. Mas de qualquer maneira nessa época as pessoas tinham outras prioridades, como Guerras Mundiais por exemplo. Quando a primeira espaçonave pôde voar até Marte, ficou provado que não haviam canais, era um planeta árido, frio com uma atmosfera rarefeita mas a questão da vida em Marte não foi resolvida. Em 1976 a NASA enviou duas espaçonaves que pousaram no Planeta Vermelho a milhares de quilômetros de distância uma da outra, as Sondas Vikinsgs os primeiros landers a pousar em Marte! Em sua bagagem as sondas entre vários instrumentos as vikings carregavam um experimento especial chamado experimento de detecção de vida. Ambas os landers recolheram amostras da areia no solo marciano e a depositaram em um cilindro contendo nutrientes, o conjunto foi aquecido e logo no início do experimento foi detectado dióxido de carbono dentro da câmera onde a mistura estava depositada, evidenciando que micróbios marcianos estariam se alimentando dos nutrientes ali contidos. Por mais de 40 anos os pesquisadores da missão têm trabalhado arduamente, analisando todos os dados continuamente examinando todas s possibilidades e descartando-as, e um desses pesquisadores o Dr. Gilber Levin publicou um artigo na revista Scientific American em outubro de 2019 com o nome : “Estou convencido de que encontramos evidências de vida em Marte na década de 1970. Existem megaestruturas alienígenas causando uma variaçao intensa do brilho da estrela de Tabby, a natureza desconhecidas das FRBs, explosões rápidas de rádio, fatos e fenômenos atribuídos a seres extraterrestres mas que certamente como a aceleração do omuamua possuem uma explicação natural.
