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02/10/2020 às 12h05min - Atualizada em 02/10/2020 às 12h05min

​Outubro Rosa 2020: Inicia hoje a maior campanha de câncer de mama e colo do útero

Se o câncer for diagnosticado na fase inicial, pode reduzir significativamente a necessidade da mastectomia


Outubro chegou e com ele inicia uma das campanhas mais importantes do ano, o “Outubro Rosa”. Durante este mês diversas ações são realizadas com o objetivo de promover a conscientização sobre a importância do autoexame e diagnóstico precoce do câncer de mama e colo do útero. 

Se o câncer for diagnosticado na fase inicial, pode reduzir significativamente a necessidade da retirada dos seios (mastectomia). Por isso a importância da campanha Outubro Rosa e a conscientização do autoexame. 

Outra forma de prevenção muito importante é a realização periódica do exame de mamografia. Esse exame deve ser feito anualmente por mulheres com mais de 40 anos de idade.

Os números do câncer de mama comprovam a importância da atenção ao tema. Em média 2 milhões de mulheres são diagnosticadas com câncer de mama no mundo. Esse tipo de câncer está entre os três mais comuns do mundo, ao lado do câncer de pulmão e colorretal.

O câncer de mama no Brasil

No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama também é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no país (excluídos os tumores de pele não melanoma). Para 2019, foram estimados 59.700 casos novos, o que representa uma taxa de incidência de 51,29 casos por 100 mil mulheres. A única região do país em que o câncer de mama não é o mais comum entre as mulheres é a Norte, onde o de colo de útero ocupa a primeira posição.
Com uma taxa de 13,68 óbitos/100 mil mulheres em 2015, a mortalidade por câncer de mama (ajustada pela população mundial) apresenta uma curva ascendente e representa a primeira causa de morte por câncer nas mulheres brasileiras. O Sul e o Sudeste são as regiões que apresentam as maiores taxas de mortalidade, com 15,26 e 14,56 óbitos/100 mil mulheres em 2015, respectivamente.

A incidência da doença aumenta em mulheres a partir dos 40 anos. Abaixo dessa faixa etária, a ocorrência da doença é menor, bem como sua mortalidade, tendo ocorrido menos de 10 óbitos a cada 100 mil mulheres. Já a partir dos 60 anos o risco é 10 vezes maior.

A importância da redução de risco e do diagnóstico precoce do câncer de mama

A redução de risco e o diagnóstico precoce da doença seguem sendo os principais fatores para reduzir a mortalidade por câncer. Segundo o INCA, é possível reduzir em 28% o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama a partir da adoção de alguns hábitos. Entre eles estão:
  • Praticar atividade física regularmente;
  • Alimentar-se de forma saudável;
  • Não fumar;
  • Ter o peso corporal adequado;
  • Não ingerir bebidas alcoólicas;
  • Evitar uso de hormônios sintéticos em altas doses.

Já o diagnóstico precoce possibilita que as chances de cura sejam muito maiores para a paciente, chegando a 95%. Infelizmente, quanto mais avançado for o estágio do câncer de mama no momento em que a doença é detectada, ou seja, quanto mais tarde a doença for diagnosticada e tratada, essa chance de cura vai ficando menor.

Por isso, é preciso que as mulheres conheçam seu corpo e suas mamas, estejam atentas a qualquer alteração que possa indicar uma anormalidade e procurem um médico imediatamente caso identifiquem alguma suspeita Além disso, deve-se realizar os exames de mamografia periodicamente. O INCA afirma que a mortalidade da doença diminui em cerca de 20% nas mulheres entre 50 e 69 anos que realizam o exame a cada dois anos.

A FEMAMA e a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomendam a realização anual da mamografia regular a partir dos 40 anos em mulheres assintomáticas, como define a Lei 11.664/2008. No SUS, porém, por determinação do Ministério da Saúde, a orientação é para que a mamografia seja realizada em mulheres com idade entre 50 e 69 anos a cada dois anos.

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