​SUS: da Constituição de 1988 à pandemia, sempre essencial

Em plena efervescência da mudança política que o Brasil vivia no final da década de 80, com a redemocratização, surgia a Constituição de 1988, conhecida como Constituição Cidadã. O país vivia uma transição histórica e tinha o ímpeto pela garantia dos direitos individuais e sociais. Inclusive, o artigo 196 diz que: “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Então, dois anos mais tarde, nascia, também, um modelo que abarcava essas garantias. A Lei nº. 8.080/1990 instituiu mais do que um Sistema Único de Saúde para o Brasil, trouxe a esperança e a salvação para milhões de brasileiros. 

Os tempos de pandemia vieram, dentre tantas questões, para provar a importância do SUS para qualquer brasileiro, sem distinções. SUS que vacina, que trata, que é mais necessário do que nunca! SUS que atende mais de 190 milhões de pessoas, e com 80% delas dependendo exclusivamente dele para qualquer atendimento de saúde, segundo o Ministério da Saúde. 

SUS que marcou um dos maiores períodos de mudança histórica do Brasil e que vem fazendo o mesmo de maneira positiva na maior crise sanitária do mundo. Por isso mesmo, aniversário do SUS não é só aniversário. É acontecimento. E que o Sistema Único de Saúde continue dando suporte aos brasileiros em quaisquer fases da história. E que a dele sempre seja lembrada com gratidão!