O que constitui o preço da gasolina na bomba?

A gasolina pesa no bolso do consumidor, principalmente dos trabalhadores que dependem de veículos automotores para seu sustento, como motoristas de aplicativos e entregadores. O aumento nos preços inclusive motivou motoristas de aplicativos a largarem esse trabalho. 

A composição de elementos que determinam o preço do combustível é variada. Ela reflete no valor que o condutor encontrará nas bombas. Nela estão custos de remuneração da refinaria, tributos federais e estaduais, a adição de etanol (exigida por lei), além do lucro dos postos de revendedores do produto.

Confira detalhadamente como é feita essa divisão do preço da gasolina de acordo com levantamento da Petrobras da segunda semana de Setembro:

Apesar de as cobranças pelo litro da gasolina mudarem entre os estados e municípios, a análise do preço médio nos 26 estados e no Distrito Federal serve como um termômetro para determinar as oscilações no valor do combustível.
 
O preço das alíquotas de ICMS da gasolina é definido por estado: em Minas Gerais, 31%; em São Paulo, 25%; na Bahia, 28%; no Ceará e em Pernambuco, 29%; e, no Rio de Janeiro, a mais alta do Brasil, 34%.

As distribuidoras de combustível compram nas refinarias a gasolina tipo “A”. Atendendo à legislação brasileira, a gasolina vendida nos postos deve ser misturada com Etanol Anidro. Desta maneira, no preço que o consumidor paga está incluído o preço de realização da Petrobras, o custo do etanol (que é definido livremente pelos seus produtores) e os custos e as margens de comercialização das distribuidoras e dos postos revendedores, bem como todos os impostos devidos.

A tabela abaixo compara o preço praticado nas refinarias da Petrobras e o preço cobrado nas bombas em vários estados do país.



Lembrando ainda que o preço da gasolina é influenciado pela subida no preço internacional do barril do petróleo, do câmbio, assim como dos níveis de oferta e demanda.