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05/10/2021 às 08h22min - Atualizada em 05/10/2021 às 08h22min

​Com queda do Facebook, Zuckerberg perde US$ 7 bilhões em 3h

Com Facebook, WhatsApp e Instagram fora do ar, fortuna de Zuckerberg despenca e CEO fica atrás de Bill Gates em lista de bilionários

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, viu sua fortuna diminuir nesta segunda-feira, 4 de outubro, quando perdeu o posto de quarto homem mais rico do mundo para Bill Gates, fundador da Microsoft.

Em 3 horas, com a queda global de todos os serviços do Facebook, incluindo Instagram e WhatsApp, o CEO e cofundador da rede social Mark Zuckerberg perdeu US$ 7 bilhões. Com o prejuízo, a fortuna de Zuckerberg se desvalorizou e o presidente da plataforma caiu na lista de pessoas mais ricas no mundo, segundo a Bloomberg. Nesta segunda-feira (4), todos os apps do grupo controlados pela empresa caíram, e as ações da companhia na Nasdaq tiveram queda de 4,89%.

Devido à queda de ações na bolsa de valores provocada pela pane mundial do Facebook, WhatsApp e Instagram, redes sociais associadas ao bilionário, Mark Zuckerberg teve seu patrimônio líquido reduzido para US$ 121,6 bilhões, segundo o índice da Bloomberg Billionaires.

Desde o dia 13 de setembro, Zuckerberg perdeu US$ 19 bilhões. Foi nesse dia em que o Wall Street Journal publicou uma série de documentos internos revelando que o Facebook tem um programa de cross check, ou "XCheck", que privilegia contas de personalidades e pessoas proeminentes, isentando-as de uma moderação mais dura. Além disso, o vazamento trouxe uma apresentação interna que revelava a comprovação de que o Instagram é tóxico e tem impacto negativo sobre garotas adolescentes. O Facebook sabia disso e não fez nada em resposta.

Delatora sobre Facebook: "Lucro acima do bem-público"

A queda de Facebook, Instagram e WhatsApp acontece um dia antes da delatora do escândalo, Frances Haugen, depor ao Senado americano sobre suas descobertas. Recentemente, Haugen falou ao programa 60 Minutes, da CNN americana, que o Facebook resolveu "priorizar o lucro acima do bem público".

Em resposta ao escândalo, o Facebook afirma que questões complexas da sociedade, como a polarização e a divisão política, não são causadas apenas pela tecnologia.

"Acho que as pessoas ficam confortáveis em assumir que deve haver uma explicação tecnológica ou técnica que para a polarização política nos Estados Unidos", disse Nick Clegg, vice-presidente de Assuntos Globais do Facebook, à CNN.

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