​'Novo Lázaro': Continua a procura por caseiro assassino que matou a esposa grávida, enteada e um fazendeiro

As Polícias Civil e Militar de Goiás ( PM e PC- GO), montaram uma força-tarefa com aproximadamente 50 policiais,  cães farejadores e até um helicóptero para caçar o caseiro Wanderson Mota Protásio, de 21 anos.  Ele é suspeito de matar a própria mulher, que estava grávida de quatro meses, a  enteada de 1 ano e 8 meses e um fazendeiro.

Os crimes ocorreram no domingo, 28, na região de Corumbá de Goiás, a 124km de Brasília, e remetem ao caso Lázaro, ocorrido em junho deste ano. As buscas têm como um dos focos principais a região de mata de Abadiânia e Alexânia (GO), onde o homem possivelmente estaria escondido. Segundo a polícia, por motivos ainda desconhecidos, Wanderson e a namorada, Raniere Aranha Figueiró, 19, começaram uma discussão que se acalorou.

Durante a discussão, Wanderson pegou uma faca e matou a gestante com diversas facadas e depois a degolou. Em seguida, matou a enteada Geysa Aranha da Silva Rocha, da mesma maneira que a mãe e fugiu. Depois, Wanderson teria ido a uma propriedade vizinha a sua casa e pediu ajuda ao fazendeiro Roberto Clemente de Matos, de 70 anos,  dizendo que sua mulher estava passando mal. Ele matou o homem com um tiro na cabeça e roubou uma caminhonete para empreender fuga.

Segundo Cristina Nascimento, esposa do fazendeiro, Wanderson era conhecido deles, conversou amigavelmente com o marido e bebeu um copo de refrigerante com ele, antes de baleá-lo. Depois, ele teria tentado estuprá-la, mas ela conseguiu correr, quando foi atingida por um disparo no ombro. Se fingiu de morta e em seguida foi em busca de socorro.

““Ele é um cara bastante frio e violento. Conhecido aqui na região por arrumar confusão, por já ter sido preso. É agressivo quando se trata de mulheres e idosos, que geralmente não conseguem se defender. Veio pra Goiás depois de arrumar confusões em outros estados, como no Maranhão e Minas Gerais. É um cara do crime mesmo. As vezes faz uso de drogas, mas é conhecido na região por furtar coisas, fazer coisa errada”, é assim que definiu o perfil do assassino, o delegado, Tibério Martins, da Polícia Civil.