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30/08/2024 às 09h49min - Atualizada em 30/08/2024 às 09h49min

​Líder religioso é preso por estuprar crianças, adolescentes e mulheres

Segundo a Polícia Civil de Frutal, no Triangulo Mineiro, para praticar os crimes sexuais, ele usava a fé e, além disso, intimidava as vítimas com arma de fogo

Um líder religioso de Frutal, no Triângulo Mineiro, foi preso preventivamente pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) nessa quinta-feira (29 de agosto). O homem é suspeito de estuprar cinco meninas de idades entre 9 e 17 anos e uma mulher de 33, todas fiéis. 

De acordo com as investigações, o líder religioso criou um grupo denominado "sigilo", no qual convencia as vítimas que se tratava de uma forma de alcançar promessas espirituais. 

Ele, então, levava as meninas e mulheres para supostas cerimônias de fé no "quarto do sigilo". No local, no entanto, o religioso exigia a prática de sexo. 

A Polícia Civil apurou com vítimas e testemunhas que, para não ser descoberto, o investigado ameaçava as fiéis, inclusive com arma de fogo. O homem, de 43 anos, é investigado por estupro de vulnerável, estupro de mulher, e violação sexual mediante fraude contra as frequentadoras de seu centro religioso. 

"Em razão dos fatos, a PCMG representou pela prisão preventiva e pela expedição de três mandados de busca e apreensão", informou a instituição durante a operação Voto de Silêncio, em Frutal.

Na casa do líder religioso, foi apreendida uma arma de fogo do tipo espingarda, calibre 40/44, além de diversos objetos recolhidos como evidência dos crimes.

Centro religioso
 
Segundo as investigações, o suspeito possui um centro religioso que é frequentado por diversas pessoas. “Conforme apuramos, ele tinha um grupo específico dentro desse centro chamado ‘grupo do sigilo’ em que ele trazia para perto dele pessoas que seriam destinatárias de cerimônias mais exclusivas. Inclusive ele cobrava por isso. Mas durante esses cerimoniais, descobrimos que ele teria praticado diversos crimes sexuais contra crianças, adolescentes e mulheres”, complementou.

A reportagem questionou sobre qual a religião do centro do suspeito, mas o delegado disse que prefere não identificar a mesma.
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