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19/05/2022 às 11h38min - Atualizada em 19/05/2022 às 11h38min

Começa júri de segurança suspeito de participar de morte de fisiculturista setelagoano

Allan Pontelo foi assassinado por asfixia mecânica após ação truculenta de funcionários de casa de shows, em 2017; "quero que acabe essa dor", diz pai da vítima

Começou, na manhã desta quinta-feira (19), o julgamento do segurança Fabiano de Araújo Leite. O indiciado é suspeito de envolvimento na morte do fisiculturista Allan Pontelo na boate Hangar 677, em Belo Horizonte, em 2017.

Allan foi morto por asfixia mecânica, como aponta o laudo da necrópsia, provocada por ação truculenta de funcionários da casa de show. O pai da vítima, Dênio Luiz Pontelo, espera que o réu seja condenado para que “sirva de exemplo e que isso não se repita com outras famílias”.

“Quero que acabe essa dor que a gente fica carregando e nunca acaba. Eu preciso que essa jornada realmente se encerre para que eu possa seguir minha vida, criar meus outros filhos”, desabafa.

O júri

Fabiano Leite é julgado no 3º Tribunal do Júri de Belo Horizonte às 9h. O júri é composto por sete testemunhas, sendo que quatro compareceram. Defesa e acusação concordaram em seguir com os procedimentos, mesmo com a ausência das demais. O conselho de jurados é formado por 6 homens e uma mulher.

Conforme acusação do Ministério Público (MPMG), Fabiano Leite estava armado e foi utilizado como “força de reserva” ao lado de demais seguranças da casa. Eles teriam abordado o fisiculturista com violência após suspeitarem que ele estava com drogas no banheiro da boate. 

Leite seria julgado em dezembro de 2021, mas o júri foi cancelado após o réu testar positivo para a Covid-19. 

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