Um forte terremoto foi registrado no Acre, Norte do Brasil, na noite de ontem (7), às 21h55 (horário de Brasília). Ele atingiu 6,5 graus na escala Richter, se tornando o segundo maior da história do país. O epicentro foi a mais de 100 km das pequenas cidades de Tarauacá e Feijó, na fronteira com o Peru.
De acordo com o Centro Sismológico Euro-Mediterrânico (CSEM), ele ocorreu a uma profundidade de 616 km (chamado hipocentro). Por isso, não há danos em solo e sequer foi sentido pela população dos arredores. Um segundo e menor tremor, chamado "réplica" do principal, com magnitude 4,8 e profundidade de 603 km, foi registrado às 22h53.
Não há registro de feridos ou edificações danificadas em decorrência do tremor, que ocorreu às 21h55 (horário de Brasília).
Tremores em Sete Lagoas
De acordo com a pesquisa, os tremores ocorrem porque Sete Lagoas está localizada em uma área cársica, o que significa que o relevo da região é caracterizado pela dissolução química das rochas, podendo acarretar no surgimento de cavernas, rios subterrâneos, e, como no caso atual, deslocamento de rochas. Foi divulgado também que os tremores registrados até agora não são graves, mas que para saber se a situação pode se tornar algo com maior gravidade, pesquisas mais aprofundadas precisarão ser feitas.
Em um vídeo no canal NERD AOS 5O, o matemático e astronomo amador Mario Fontana explica as possivéis causas dos tremores em Sete Lagoas.