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08/08/2022 às 12h47min - Atualizada em 08/08/2022 às 12h47min

​Tem início instalação de sismógrafos para identificar causas dos tremores em Sete Lagoas

Os sete equipamentos foram encomendados pela Prefeitura em parceria técnico-científica com o Observatório Sismológico da Univerdade de Brasília

Mais um passo para desvendar a origem dos recentes tremores na região de Sete Lagoas foi dado na manhã desta sexta-feira, 5. Uma equipe de especialistas do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília esteve em Sete Lagoas dando início à instalação de sete sismógrafos no município. Durante os próximos seis meses, os equipamentos irão monitorar qualquer tremor de terra na região.

O professor da UnB e pesquisador do Observatório Sismológico da instituição, George Sand França, detalhou como funcionam os equipamentos, considerados de ponta e capazes de detectar a menor vibração a quilômetros de distância. "A gente sabe que os abalos ocorrem em Sete Lagoas, mas há uma margem de erro considerável. Precisamos saber se esses tremores têm causas naturais, que é o mais provável, ou há algum aspecto causado por atividade humana. Vamos tentar identificar isso, mas a característica natural está muito clara nesse caso", afirmou. 

O prefeito Duílio de Castro acompanhou de perto a instalação do primeiro sismógrafo na cidade e lembrou o que o Município tem feito até então. "Desde o final de abril, quando tivemos o primeiro tremor, criamos uma força-tarefa para acompanhar, estudar e entender esse fenômeno. Assim, criamos essa rede sísmica para monitorarmos de onde vêm esses abalos, o nível de profundidade, para podermos orientar melhor o cidadão. As pessoas estão muito assustadas e esse estudo nos dará condições de tranquilizar a população", afirmou o prefeito.

O secretário municipal de Meio Ambiente e coordenador da Força Tarefa que estuda o fenômeno na cidade, Edmundo Diniz, explicou os objetivos da parceria. "Os sismógrafos mais próximos daqui estão a 150km, então a precisão não é tão boa. Por isso essa parceria com a UnB, para identificarmos o epicentro dessa eventual falha geológica. A partir dessa identificação, tomaremos as providências mitigadoras para evitarmos maiores danos", esclareceu. "Terremotos ou tremores não são previsíveis, mas podemos tomar providências para que não ocorram danos materiais e humanos. Essa é a nossa preocupação. Cientificamente essa quantidade de tremores seguidos é explicada porque, depois de uma primeira acomodação da placa, ocorrem efeitos reflexos, tecnicamente chamado de enxame de tremores. É algo previsto na literatura científica", lembrou o secretário.

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