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26/09/2022 às 13h33min - Atualizada em 26/09/2022 às 13h33min

​Câncer de mama é o mais comum e o que mais mata mulheres

Pesquisa coloca câncer de mama no topo de diagnósticos

Um estudo recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que os diagnósticos de câncer de mama ultrapassaram os de pulmão em todo o mundo, e que a tendência é o número continuar subindo. Saiba o que está por trás da mudança.

A OMS, por meio da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC, na sigla em inglês), divulgou levantamento sobre a incidência mundial de câncer e as formas mais frequentes da doença.

De acordo com o estudo, agora, o câncer de mama é o mais diagnosticado em todo o mundo. Tanto que, com esse anúncio, o número de casos de câncer de mama ultrapassou até o de câncer de pulmão, que liderou os diagnósticos nos últimos 20 anos.

Além disso, outro aspecto importante é que, entre as mulheres, esse é o tipo mais fatal de câncer. Já na população em geral, ele está em quinto lugar, sendo responsável por 6,9% dos casos fatais. O câncer de mama perde apenas para o câncer de pulmão (18%), o colorretal (9,4%), o de fígado (8,3%) e o de estômago (7,7%) em número de óbitos.

7 novos dados sobre o câncer de mama

Confira os principais achados sobre o câncer de mama destacados no estudo da OMS:
  1. Dos 2,3 milhões de novos casos de câncer em todo o mundo, um em cada oito é de mama;
  2. O câncer de mama foi responsável por 25% dos casos de câncer em mulheres em 2020;
  3. O câncer de mama é o quinto tipo que mais mata, sendo o primeiro entre as mulheres;
  4. Dentre as mortes por câncer em mulheres, o de mama foi responsável por um em cada seis óbitos no ano passado;
  5. Foram registradas, em 2020, ao menos 685 mil mortes em decorrência do câncer de mama;
  6. A expectativa da OMS é de que, até 2040, o mundo registre 28,4 milhões de novos diagnósticos de câncer de mama;
  7. Brasil e o mundo devem assistir a um aumento de 47% da doença até 2040.
Causas do aumento de casos de câncer de mama

Para explicar a subida do câncer como um todo (a expectativa é avançar de 19,3 milhões de diagnósticos de câncer em 2020 para 30 milhões em 2040), a OMS destaca a influência do estilo de vida. Entre os principais fatores apontados estão o uso de tabaco, dietas prejudiciais à saúde, excesso de peso e falta de atividade física.

A chegada do câncer de mama ao topo dos diagnósticos pode estar relacionada justamente a alguns desses fatores.

Outros aspectos que podem influenciar nos resultados são as mudanças demográficas e ambientais. Além disso, há a dificuldade de acesso dos pacientes a dignóstico precoce e tratamento rápido e seguro, que são cruciais para melhorar as perspectivas de sobrevivência dos pacientes.

A OMS também cita a decisão cada vez mais frequente entre as mulheres de adiar a maternidade e ter menos filhos.

Além disso, a pandemia da COVID-19 também é um fator que influenciou esses números, pois gerou atrasos no diagnóstico e no tratamento de pacientes com câncer de mama. O medo da COVID-19 e o perigo da doença fez com que muitos adiassem procedimentos. Isso levou ao aumento da mortalidade por câncer entre as pacientes.

Tendências e hábitos

Entenda melhor dois dos aspectos relacionados aos aumento dos casos de câncer de mama.

Gravidez e amamentação

A comunidade médica observa que mulheres que têm filhos mais cedo tendem a ter menor risco de desenvolver câncer de mama. Há estudos que apontam que engravidar antes dos 30 anos teria efeito protetor contra a doença. Além de mudanças durante a gravidez, a amamentação contribuiria para esse resultado.

Saiba mais sobre o efeito protetor da maternidade sobre o câncer de mama:
  • Ter filhos pode reduzir o risco de câncer de mama em mulheres mais jovens
  • Efeito protetor da gravidez contra câncer de mama começa décadas depois do parto
  • Atividades físicas e alimentação saudável
  • Já se sabe que hábitos saudáveis são favoráveis para a manutenção geral da saúde e a prevenção de doenças crônicas e complicações diversas. No caso do câncer de mama, essa conexão também é verdadeira.
A ingestão de uma dieta mal balanceada e o sedentarismo, por exemplo, são dois fatores de risco para a obesidade. Essa, por sua vez, é uma condição inflamatória crônica que tem grande impacto sobre o desenvolvimento e o agravamento do câncer de mama.

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