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05/11/2022 às 12h19min - Atualizada em 05/11/2022 às 12h19min

​Em Belo Horizonte protestos continuam em frente ao Exército, neste sábado

Na avenida Raja Gabaglia, manifestantes contestam o resultado da eleição e pedem intervenção militar

O Tempo
Seis dias após o segundo turno da eleição, manifestantes continuam protestando na manhã deste sábado (5) em frente à sede do comando da 4ª Região Militar do Exército, no bairro Gutierrez, região Oeste de Belo Horizonte. 

Eles contestam o resultado das urnas que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como o próximo presidente do Brasil e pedem intervenção militar. "Forças Armadas, salvem o Brasil", cantam. 

Apenas uma pista da Avenida Raja Gabaglia está liberada em cada sentido. As demais são ocupadas pelos manifestantes, barracas de apoio, vendedores ambulantes e um pequeno trio elétrico que comanda o protesto. 

De tempos em tempos há orientações para que os manifestantes façam vídeos e transmissões ao vivo pelas redes sociais para chamar os amigos a comparecerem. À medida que o dia avança, mais pessoas chegam. 

Além disso, é pedido que a página do Exército na rede social Instagram seja seguida e que seja enviada a mensagem "S.O.S Forças Armadas".

Com medo de sabotagem, a recomendação é não aceitar comidas que não sejam da barraca central. Todas as doações devem ser direcionadas para o local para "inspeção", conforme informado pelas pessoas no trio elétrico. 

A arquiteta Marta Neves, 51, disse que é a  primeira vez que participa de uma manifestação. "Nosso país foi jogado à manipulação de Poderes que estão fazendo o que eles querem com a gente. Estão tirando a nossa liberdade de expressão. Cadê a democracia? A democracia acabou", afirma. 

"Quem ganhou foi um cara condenado, que era para estar preso hoje e foi solto por um absurdo de decisão. É por isso que estou aqui hoje", continua ela, em referência a Lula. 

Já o técnico de segurança do trabalho Ernani Faria, 35, disse que, na visão dele, não houve transparência no processo eleitoral e nem igualdade entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro (PL). 

"Agora, com essa exposição toda das fraudes das urnas, queremos transparência e explicação de todos os fatos. Não é um local, mas quase o Brasil todo está parado, exigindo uma postura coerente em relação às coisas que aconteceram antes, durante e após a eleição", diz.

Apesar dos protestos, o Palácio do Planalto deu início oficialmente na sexta-feira (4) ao processo de transição entre o governo Bolsonaro e o governo Lula. 

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), teve o nome publicado no "Diário Oficial da União" como o coordenador da transição. 

No domingo, logo após a divulgação do resultado, o Tribunal de Contas da União (TCU) informou que não houve fraude no segundo turno após análise preliminar de 604 boletins de urna, que foram confrontados com as informações divulgadas pelo site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

O TCU realizou a mesma auditoria na votação do primeiro turno e também concluiu que não houve fraude nas urnas.

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