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06/11/2022 às 08h48min - Atualizada em 06/11/2022 às 08h48min

​Manifestantes voltam a se reunir em frente a bases militares para protestar contra processo eleitoral

Protestos que contestam a vitória de Lula devem aumentar de tamanho neste domingo e convocam greve geral a partir de segunda-feira

Neste domingo (6) por volta das 7h, varios manifestantes se reunem  próximo ao 4° GAAAe em Sete Lagoas. As manifestações se dão por suspeita de fraude nas urnas eletrônicas. Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes pedem “intervenção federal” por entenderem que o processo eleitoral não foi conduzido de maneira justa.

Milhares de manifstantes voltaram a ocupar as ruas em todo o Brasil desde sábado, 5, para protestar contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial do último dia 30, em manifestação parecida com a ocorrida no feriado de Finados, há três dias. Mais uma vez, os locais escolhidos para os protestos foram bases militares como o Comando Militar do Sudeste, em São Paulo (região do Ibirapuera), o Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro (praça Duque de Caxias), o Quartel General do Exército, em Brasília, além de tiros de guerra, brigadas militares, bases aéreas e quartéis em cidades de todo país.

Os requisitos para intervenção federal estão no artigo 34 da Constituição: coibir grave comprometimento da ordem pública, manter a integridade nacional, repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra, garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes, reorganizar as finanças das unidades da Federação, prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial e assegurar a observância de princípios constitucionais sensíveis. Nesta nova onda de protestos, a imagem e o nome de Bolsonaro sumiram. Segundo manifestantes as palavras e as mensagens são cuidadosamente escolhidas para evitar “censura e cerceamento”.

“Não queremos levantar bandeira de partido, queremos mostrar nossa voz para mostrar que estamos insatisfeitos com o TSE e que não aceitamos o Lula voltar ao local do crime”. Os manifestantes afirmam que não há nenhuma liderança central convocando esses protestos. De fato, nenhum político de direita fez convocação via redes sociais, como é comum em atos desse tipo, mas a Polícia Federal investiga para saber se há alguém agitando ou financiando esses atos em grupos de WhatsApp.

A tendência é que as manifestações aumentem de tamanho neste domingo, 5, com possibilidade de greve geral a partir de segunda-feira. Rodou nas redes sociais um comunicado pedindo para que os empresários fechem suas empresas, fábricas e comércios. Nos atos deste sábado e nas redes sociais, pulularam mensagens pedido para que a classe produtiva cruze os braços. O clamor por uma greve aumentou após os bloqueios organizados por caminhoneiros nas estradas se dissiparem.

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