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15/05/2023 às 13h15min - Atualizada em 15/05/2023 às 13h15min

Surto de Dengue em Minas Gerais: 74 mortes confirmadas e 114 óbitos em investigação

Minas registra mais de 133 mil casos confirmados de dengue

 

Segundo o último balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, o número total de casos de dengue no estado atingiu a marca de 133.204, com 74 mortes confirmadas decorrentes da doença. Além disso, outras 114 mortes estão sendo investigadas para determinar se foram causadas pela dengue.

Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 58.076 casos prováveis da doença, dos quais 25.963 foram confirmados. Infelizmente, 16 pessoas perderam suas vidas em decorrência dessa enfermidade. No momento, estão em investigação mais 17 óbitos relacionados à febre Chikungunya.

Quanto ao vírus Zika, o balanço mais recente revelou 239 casos prováveis, dos quais 24 foram confirmados. Até o momento, não foram registradas mortes relacionadas ao Zika em Minas Gerais.

O combate à propagação dessas doenças tem como principal medida a prevenção da água parada, que é o ambiente propício para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, Chikungunya e Zika. Além disso, o uso do fumacê é um método complementar de prevenção, porém, há escassez de um produto químico necessário para sua utilização no mercado.

Prefeitos de cidades do interior de Minas Gerais expressam preocupação com a disseminação das doenças e lamentam a falta do produto. O prefeito de Divisa Nova, José Luiz (PSD), no Sul do estado, afirma que a dengue é motivo de preocupação, mesmo sem casos graves ou mortes registradas na cidade. No entanto, a ausência do fumacê é uma questão que afeta o município.

O prefeito de São Pedro da União, Custódio Ribeiro Garcia (PSD), no Sudoeste do estado, relata que não houve mortes na cidade e que as pessoas infectadas não foram contaminadas localmente. Ele destaca a rigidez das medidas preventivas adotadas no município.

Já o prefeito de São Bento Abade, Eneias Machado (PSD), no Sul de Minas, revela que teve que usar recursos próprios da prefeitura para adquirir o produto necessário para o fumacê. Ele lamenta a falta de repasse por parte do governo federal, apontando que o montante de R$ 27 milhões destinado ao orçamento anual do município teve que ser usado para suprir essa necessidade.

O secretário de saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, explica que a ausência do fumacê ocorre devido à falta de recursos do governo federal. Ele ressalta que a aquisição do inseticida é responsabilidade exclusiva do governo federal, enquanto cabe ao estado fornecer os equipamentos e veículos para a aplicação do fumacê. Baccheretti destaca a importância de cuidar da limpeza e da eliminação dos focos de reprodução do mosquito como a medida mais eficaz de combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegy


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