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17/07/2023 às 15h39min - Atualizada em 17/07/2023 às 15h39min

Pai e filha agridem médica e paciente morre por falta de atendimento em hospital no Rio de Janeiro

Confusão em hospital terminou com morte de paciente no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução
Um terrível episódio ocorreu na madrugada deste domingo (16) no Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, em Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Um homem identificado como André Luiz do Nascimento Soares, acompanhado de sua filha Samara Kiffini do Nascimento Soares, foi preso em flagrante por homicídio doloso, após agredirem uma médica e causarem a morte de uma paciente em estado grave.

De acordo com informações fornecidas pela polícia, André chegou ao hospital com um ferimento leve e, ao ser orientado a aguardar o atendimento, reagiu com violência. Insatisfeito com a espera, ele e sua filha começaram a depredar a unidade de saúde e agrediram a médica de plantão, que sofreu um corte na boca, necessitando de pontos. Em seguida, invadiram a sala vermelha, onde os pacientes em estado grave são atendidos.

Testemunhas relataram que durante o episódio, André fez menção de estar armado, causando pânico e caos no hospital. Uma paciente em estado grave que estava sendo monitorada pela equipe médica acabou ficando sem atendimento devido às agressões e destruição do ambiente. Quando os profissionais de saúde finalmente chegaram até ela, infelizmente, já estava sem vida.

Pai e filha foram detidos e estão sendo acusados de homicídio doloso com dolo eventual da paciente que veio a óbito, além de responderem por dano ao patrimônio público e desacato. André também será responsabilizado por lesão corporal pela agressão à médica.

O delegado Geovan Salomão Omena, responsável pelo caso, explicou que a confusão teve início quando André, tomado por uma fúria repentina, começou a depredar o hospital com a ajuda de sua filha. A médica tentou intervir, mas acabou sendo agredida violentamente, resultando em ferimentos graves. A confusão se espalhou pela ala de pacientes graves, causando momentos de tensão e correria.

A defesa do homem e de sua filha alega que houve uma confusão generalizada no hospital e que não é possível determinar a origem da briga. O advogado Cláudio Rodrigues argumenta que a filha também está machucada, com hematomas pelo corpo, e afirma que o atendimento na unidade é precário, com poucos profissionais disponíveis.

O caso está sendo acompanhado pelas autoridades para esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos por esse trágico episódio, que resultou na perda de uma vida e causou danos irreparáveis no ambiente hospitalar, que é um local de salvamento de vidas. A sociedade espera que as devidas medidas sejam tomadas para garantir a justiça diante de tamanha irresponsabilidade e violência.

Nota da Prefeitura do Rio

A Secretaria Municipal de Saúde repudia os fatos lamentáveis ocorridos no hospital. Todas as emergências da cidade atendem por classificação de risco, com prioridade absoluta aos pacientes com quadro de maior gravidade. Casos de menor risco são atendidos na sequência ou encaminhados a outros serviços. Os profissionais das unidades trabalham com seriedade e devem ser respeitados pelos usuários.



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