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09/08/2023 às 17h42min - Atualizada em 09/08/2023 às 19h06min

Sono e Longevidade: hábitos simples podem aumentar tempo de vida

Além da quantidade de horas dormidas, a qualidade do sono também é essencial para uma vida com mais saúde e longevidade

Karine Bastida Lopes
Divulgação
Uma boa noite de sono sempre foi considerado essencial à saúde, mas cada vez mais dados mostram que o sono está ligado também à longevidade. De acordo com um estudo apresentado na Sessão Científica Anual do Colégio Americano de Cardiologia neste ano, bons hábitos de sono, como dormir de 7 a 8 horas por noite, podem melhorar significativamente a saúde e até mesmo aumentar a longevidade.

A pesquisa apontou que jovens com hábitos de sono saudáveis são menos propensos a mortes prematuras. Por outro lado, os dados sugerem que cerca de 8% das mortes ocorridas por fatores não acidentais podem ser atribuídas a maus padrões de sono. A falta de sono pode aumentar o risco de uma série de problemas de saúde, como doenças cardíacas, obesidade, diabetes tipo 2 e depressão e comprometimento do sistema imunológico.

“Dormir bem auxilia em muitos fatores, entre eles a redução do estresse, a melhora da memória, do raciocínio, o controle emocional e o melhor funcionamento do sistema imunológico. Portanto, é importante que sejam criados alguns hábitos simples que ajudam muito para que se tenha uma boa noite de sono”, diz José F. Silva Jr, cofundador do canal Longidade.

Entre os hábitos que podem ajudar na qualidade do sono estão:

- Estabelecer uma rotina regular de sono, tentando deitar e acordar nos mesmos horários todos os dias
- Criar um ambiente confortável e tranquilo no quarto escuro e confortável
- Evitar dispositivos eletrônicos antes de dormir, já que a luz azul emitida por eles pode interferir na produção de melatonina, um hormônio que regula o sono
- Praticar atividades relaxantes antes de dormir como ler um livro, tomar um banho quente ou fazer técnicas de relaxamento para ajudar a preparar o corpo e a mente para o sono
- Evitar a ingestão de cafeína e outros estimulantes antes de dormir

“Uma alimentação leve à noite também interfere bastante na qualidade do sono. Além das cafeínas e estimulantes, que devem ser evitados por pessoas mais sensíveis, para que o corpo e a mente possam relaxar, é importante evitar ir para a cama com um intervalo menor do que 1 h da última refeição para evitar refluxo”, explica a médica nutróloga Dra. Andrea Pereira, cofundadora do canal Longidade.

A especialista ainda completa dizendo que aqueles que ingerem mais calorias à noite têm mais predisposição à obesidade, ao aumento do colesterol e triglicérides e alterações das taxas de gordura no sangue. Dessa forma, é recomendado que após às 20h as refeições sejam mais leves, com alimentos que sejam digeridos de forma mais rápida como verduras, legumes, evitando carnes e alimentos ultraprocessados. “As refeições mais ricas em calorias devem ser feitas no mínimo 2 horas antes de dormir”, finaliza a médica.
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