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21/11/2023 às 19h24min - Atualizada em 21/11/2023 às 19h24min

​Disputa territorial entre Venezuela e Guiana ameaça a paz na América do Sul

Essequibo, uma região de beleza natural e enorme potencial econômico, é disputado por Guiana e Venezuela há mais de um século. A região, que compreende quase 160 mil km², abriga uma diversidade de ecossistemas, incluindo parte da floresta amazônica. Também é rica em petróleo e minérios.

A Guiana controla o território, mas a Venezuela reivindica a área. O caso está sendo analisado pela Corte Internacional de Justiça (CIJ).

O governo venezuelanos pretendem realizar um referendo no dia 3 de dezembro para consultar a população a respeito da anexação de Essequibo. O principal argumento do país é o “Acordo de Genebra de 1966”. No entanto, a resolução não estabeleceu uma solução definitiva para a disputa territorial, muito menos algo concreto e favorável aos venezuelanos. Segundo o acordo, uma comissão seria formada para buscar a definição considerada justa.

As fronteiras atuais entre os dois países são definidas pelo Laudo Arbitral de Paris de 1899, obviamente rejeitado pela Venezuela. Ou seja, o território é reconhecido como parte da Guiana, independentemente de qualquer referendo proposto por Nicolas Maduro.

O desejo de expansão territorial do ditador venezuelano precisa ser contido antes que resulte em um conflito armado. Uma escalada na reivindicação territorial para uma guerra seria extremamente catastrófico para a América do Sul.

A Guiana já está se preparando para qualquer situação que ameace a soberania e já possui um acordo militar de proteção assinado com os Estado Unidos. Em troca, empresas americanas receberam o direito de explorar o petróleo do país em algumas regiões.

Além de ser uma batalha extremamente complicada pela presença dos EUA, ainda é necessário ressaltar que a Venezuela vive um cenário em que as sanções econômicas estão sendo afrouxadas. Ou seja, um conflito armado pode acabar com essa suspensão temporária e até render em novas restrições. De qualquer forma, o conflito armado precisa ser evitado e as tratativas de resolução precisam estabelecidas o quanto antes para evitar a escalada.

As grandes diplomacias da América do Sul precisam aparecer, principalmente o Brasil. Uma guerra tão próxima ao território brasileiro só trará consequências negativas, assim como na Europa na guerra entre Ucrânia e Rússia.

A disputa territorial entre Guiana e Venezuela é um barril de pólvora que precisa ser desativado o quanto antes. A escalada do conflito poderia levar a uma guerra na América do Sul, com consequências catastróficas para a região e para o mundo. É preciso que as grandes diplomacias da América do Sul, principalmente o Brasil, intervenham para evitar um desastre. As tratativas de resolução precisam ser estabelecidas o quanto antes, para que a paz seja preservada na região.
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