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14/02/2024 às 15h52min - Atualizada em 14/02/2024 às 15h52min

Mineiro morre após pular de parapente no Espírito Santo

Caio Oliveira, de apenas 23 anos era de Leopoldina, ele morreu na última terça-feira (13) na cidade capixaba de Castelo

Um piloto mineiro de 23 amos morreu após pular de parapente na rampa de Ubá, em Castelo. Caio Oliveira, natural de Leopoldina, estava em voo quando se acidentou gravemente, na tarde de terça-feira (12).

Segundo o Movimento Voo Libre (MVL) Leopoldina, onde Caio era piloto, o rapaz decolou e voou dentro da normalidade, quando optou por executar uma manobra chamada “Espiral”, se acidentou grave e morreu.

Segundo o manual de uma empresa líder em no mercado de parapentes, a “Espiral” tem  uma alta taxa de queda. “Entretanto, as grandes acelerações (G) impossibilitam sustentar a espiral por um período mais prolongado. A força de um espiral pode fazer com que o piloto desmaie e que o mesmo perca a pilotagem, podendo cair até o chão. Além de provocar grandes forças atuantes no piloto e no equipamento”, explica.

O MLV diz que a “Espiral” é uma manobra executada para perder altitude, não necessariamente em emergências e que Caio Oliveira, “piloto de alma radical”, era entusiasta das manobras.

“Caio, então, narrou no rádio que iria fazer a Espiral, como era habitual avisarmos aos amigos as manobras que iremos executar. Ele entra em Espiral, assistido passivamente via rádio. Na terceira volta da Espiral, já quase negativa, ele é orientado via rádio a sair da Espiral, mas não expressa reação. Ele segue sendo orientado aos gritos para que saísse da Espiral. Rapidamente os comandos se tornam para que ele acione o Paraquedas de Emergência. Caio não responde e não esboça nenhuma atuação para que a espiral cesse. Caio não aciona o Paraquedas Reserva, que foi encontrado sem acionamento em sua selete. Caio desce em espiral até a colisão final”, disse o MVL.

Em hipótese da ausência de reação, diz o MVL, baseado no conhecimento adquirido ao longo de décadas de desenvolvimento do esporte, somados aos estudos já existentes realizados pela Força Aérea Brasileira (FAB), sabe-se que em alguns casos a atuação da Força G sobre o fluxo sanguíneo cerebral pode levar a desmaios temporários.

“A Força G durante uma espiral acentua-se na mesma proporção em que se aumenta a velocidade de giro. Deste modo, conforme o método científico de investigação de causa, supõe-se que esta é a hipótese mais provável para a causa deste terrível acidente”.

Por fim, o MVL se solidariza com a família e amigos e afirma que Caio Oliveira “era um exímio piloto, promovido a anjo”.
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