12/04/2024 às 09h25min - Atualizada em 12/04/2024 às 09h25min
Polícia Civil de Goiás invade casa errada durante operação
O equívoco ocorreu na Av.Joel Alencastro Veiga, quando agentes da Deic tentavam cumprir mandados de busca e apreensão
Goiânia – Câmeras de segurança registraram o exato momento em que os policiais arrombaram e invadiram uma residência em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana, durante o cumprimento de mandados de prisão. Porém, a abordagem aconteceu em um endereço errado.
Durante a ação, a moradora da casa chegou a ter uma arma apontada contra o rosto.
Os agentes chegaram por volta das 6h de quinta-feira (11/4), no setor Parque Industrial Santo Antônio. No vídeo, eles aparecem próximo ao portão da casa. Uma segunda filmagem mostra como ficou a fechadura do portão após a entrada dos agentes.
A moradora da residência registrou a discussão com os policiais. Na filmagem, ela afirma que tem dois filhos, uma menina de 9 anos e um menino de 2 meses que, segundo ela, acordou e estava chorando porque os policiais arrombaram o portão. No vídeo, uma policial aparece apontando uma arma para a mulher.
“Quero a minha advogada, eu tenho direito. Ela meteu a mão no meu pescoço. Olha o que vocês fizeram no meu portão”, afirma a moradora na gravação.
Durante a discussão, os moradores pedem para falar o nome da pessoa para quem era o mandado. Após os policiais falarem o nome, a moradora alerta: “Quem é [essa pessoa]? O mandado está na casa errada”. Na gravação, é possível ouvir o choro de um bebê ao fundo e ver a mão da mulher tremendo.
A discussão intensifica e a gravação para após eles pedirem para ver o endereço do mandado. De acordo com informações da TV Anhanguera, os moradores registraram um Boletim de Ocorrência (BO).
Nota da Polícia Civil: “A Polícia Civil de Goiás informa que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial. E que eventuais supostos abusos cometidos durante a operação já estão sendo investigados pela Superintendência de Correições e Disciplina da PCGO”.
