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13/05/2024 às 15h21min - Atualizada em 13/05/2024 às 15h21min

Treinador de handebol de Pompéu que agrediu adolescente também é investigado por abuso sexual

14 garotos, entre 15 e 17 anos, prestaram depoimento sobre o caso; Francisco Mota está foragido

O técnico de handebol Francisco Júnior Corrêa Mota, que atuava em um clube na cidade de Pompéu (MG) e foi flagrado agredindo um atleta de 15 anos, está foragido. Após a repercussão do vídeo na internet, a Polícia Civil de Minas Gerais divulgou que o homem, de 32 anos, também está sendo investigado por abuso sexual contra outros jogadores.

Na última quinta-feira (9/5), a PCMG executou mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra Francisco Mota, mas ele não foi localizado. Além do caso de agressão, ele também foi denunciado por abusar sexualmente de jogadores com idades entre 15 e 17 anos. 14 jovens já prestaram depoimento sobre o caso.

Em 2023, esse mesmo treinador foi indiciado por injúria racial contra outro garoto. Após as denúncias de agressão ganharem força nas redes sociais na última semana, a Federação Mineira de Handebol anunciou a suspensão preventiva dele.

"Após o indiciamento do suspeito em julho do ano passado, por prática de injúria racial durante um evento esportivo estudantil na cidade, outras vítimas se encorajaram a denunciar os abusos sofridos, resultando na instauração de novo inquérito policial. Na última terça-feira (7/5), foi veiculado nas redes sociais vídeos do treinador agredindo os atletas, fato que causou revolta nos adolescentes, que acionaram o Conselho Tutelar e a Polícia Militar. Até o momento, 14 adolescentes, todos do sexo masculino, já prestaram depoimento, relatando uma série de abusos que incluem maus-tratos, abuso sexual, agressões psicológicas, entre outros", afirmou o delegado Rodolfo Saldanha, que indicou que as investigações estão sendo conduzidas para apurar os crimes e encontrar o suspeito.

Denúncia de racismo

Em julho de 2023, Francisco Júnior Corrêa Mota foi investigado por conta de uma gravação enviada para um jogador do time de Sete Lagoas, que também disputava o torneio de handebol organizado pelo Governo de Minas. Na gravação, o treinador usa um xingamento racista e também ofende a cidade natal do jovem.

O treinador foi indiciado pela Polícia Civil e denunciado, junto com a Associação Esporte Solidário Gustavo Elias (Aesge), pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A denúncia classifica o áudio como ‘racista, aporofóbico e gordofóbico’ e defende que a associação seja multada em R$ 150 mil e desfeita.

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