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29/05/2024 às 09h23min - Atualizada em 29/05/2024 às 09h23min

Vendedor é morto a tiros em concessionária em BH

Suspeito de matar funcionário de concessionária diz que crime foi motivado por prejuízo de mais de R$ 5 mil em carro

Alexander dos Santos Queiroz, de 40 anos, funcionário de uma concessionária de veículos que fica no bairro São Luiz, Região da Pampulha, em Belo Horizonte, foi morto a tiros dentro da loja, na tarde desta terça-feira (28). O motivo teria sido a insatisfação de um cliente com o orçamento apresentado.

Segundo informações da Polícia Militar, o homem começou a disparar contra a vítima assim que entrou na concessionária, localizada à avenida Professor Magalhães Penido. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceu ao local e atestou o óbito. 

O suspeito Marcelio Lima de Barros, de 57 anos, ele foi preso em flagrante caminhando pela região,disse à polícia que o crime foi motivado por vingança. Ele contou que, em 2022, levou um automóvel para um conserto no estabelecimento, onde foi atendido pela vítima, que orçou o serviço em R$ 3 mil.

Na semana seguinte, o veículo apresentou um novo problema. O suspeito, então, voltou à concessionária, mas teve um desentendimento com o vendedor.

Ainda de acordo com o documento, ele foi até outra oficina e pagou mais R$ 2,5 mil para fazer os reparos necessários, o que gerou um gasto total de R$ 5,5 mil.

Com o passar do tempo, alegando estar desempregado e não conseguir um trabalho, o homem contou que ficou revoltado e decidiu se vingar da vítima, por acreditar que o carro dele foi danificado de forma proposital.

Uma equipe de perícia da Polícia Civil (PC) esteve na concessionária e constatou que a vítima sofreu múltiplos disparos na cabeça e nas costas. O corpo foi recolhido pelo rabecão e levado para o Instituto Médico Legal (IML) da capital.

O que diz a concessionária

Em nota, o Grupo Lider, proprietário da Concessionária Mila, afirmou que se solidariza com os familiares e amigos do colaborador Alexandre Santos Queiroz.

A empresa também disse que o funcionário era de longa data e "sempre cumpriu com afinco as funções a ele atribuídas", negando um possível desentendimento entre o suspeito e a vítima.

"Sobre o autor dos disparos, cujo nome consta nas investigações e no boletim de ocorrência, o mesmo nunca foi cliente da Mila e desconhecemos qualquer episódio que envolva acordo comercial que não tenha seguido os protocolos e as normas da empresa que sempre prezam pela boa conduta. Desde o primeiro momento, os funcionários da concessionária que presenciaram o fato estão colaborando com as investigações", concluiu.

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