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26/07/2024 às 07h25min - Atualizada em 26/07/2024 às 07h25min

Técnica de enfermagem é presa com medicamentos desviados de hospitais em MG

Ela foi flagrada em João Monlevade com duas ampolas de dipirona, um frasco de nosopril, cinco agulhas e uma seringa

Uma técnica de enfermagem, de 24 anos, foi presa em João Monlevade, na região Central do Estado, após ser flagrada com remédios desviados do hospital onde ela trabalha. 

A mulher estava na garupa de uma moto abordada pela Polícia Militar na rua Brasília. Durante a busca pessoal, militares encontraram com a mulher duas ampolas de dipirona, um frasco de nosopril, cinco agulhas e uma seringa.

A mulher contou aos policiais que os materiais eram do Hospital Margarida, em João Monlevade, onde trabalha como técnica de enfermagem. Questionada sobre o motivo de estar com os medicamentos, ela primeiro alegou que “esqueceu no bolso”. Depois, ela confessou que se apossou dos materiais e que tinha outros produtos na casa dela, desviados do Hospital Nossa Senhora das Dores de Itabira, onde também trabalhava.

Ela contou que pegava os materiais e medicamentos quando o paciente se recusava em ser medicado, quando tinha previsão de alta ou quando o paciente já tinha sido liberado, ainda que houvesse determinação médica no sentido de ministrar o remédio.

Ainda segundo o relato da mulher aos policiais, ela não aplicava o medicamento nos pacientes e levava os kits para casa, não informando qual destino dava aos materiais e desde quando vinha realizando tal ato.

A mulher foi presa em flagrante, os materiais apreendidos e encaminhados para a Polícia Civil. 

Por meio de nota, o Hospital Nossa Senhora das Dores de Itabira disse que recebeu a notícia com indignação e que a instituição ficou estarrecida. "A ex-colaboradora citada trabalhou no HNSD no período de 07/03/2022 a 06/12/2023. Durante o tempo, não houve por parte do hospital qualquer constatação de desvios de conduta. A colaboradora exercia suas funções técnicas de maneira satisfatória quanto aos requisitos necessários à manutenção da rotina do trabalho. O HNSD está estarrecido e, indignado, quanto ao ocorrido. A postura da ex-colaboradora em nada corresponde aos valores éticos e morais estabelecidos e seguidos na instituição, que tem hoje mais de 1.200 profissionais", diz a nota.

O hospital disse repudiar "qualquer ato de desvio de conduta desta natureza" e que vai intensificar medidas internas de auditoria e controle como forma de prevenção.

 


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