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05/01/2021 às 17h29min - Atualizada em 05/01/2021 às 17h29min

Os efeitos do sol para a pele

Nossa pele é constituída por tecido epitelial, um tecido cujas células são firmemente unidas para promover proteção contra agentes externos.

O corpo humano é constituído por diversos tipos de tecido e a nossa pele, especificamente, é formada pelo tecido epitelial. Para ficarmos mais bem informados sobre esse tipo de tecido, vamos conhecer mais algumas características sobre ele.

O tecido epitelial é classificado em dois tipos, o epitélio glandular, também chamado por alguns autores de epitélio de secreção, e o epitélio de revestimento. O epitélio glandular forma as glândulas, estruturas especializadas na produção de substâncias úteis ao organismo, como a tireoide, glândulas mamárias, suprarrenais etc. Já o epitélio de revestimento é aquele que recobre todo o nosso corpo, ou seja, a nossa pele, que é formada por duas camadas chamadas respectivamente de epiderme e derme.

A epiderme é a camada mais externa da pele e é formada por células muito unidas entre si, que conferem a ela proteção contra micro-organismos e também contra atrito. A camada logo abaixo da epiderme é a derme e é nela que encontramos as terminações nervosas, as glândulas, entre outras estruturas. As células da nossa pele são renovadas constantemente a cada trinta dias.

Como vimos, nossa pele é um órgão que deve ser tratado com muito cuidado, pois além de revestir todo o nosso corpo, ainda é a principal barreira contra micro-organismos. Um dos principais cuidados que temos que ter com nossa pele é com o sol, que emite radiações que trazem diversos prejuízos à nossa pele.

O sol, por emitir radiações infravermelhas e ultravioletas (UVA e UVB), torna-se um inimigo quando utilizado de forma errada, mas não podemos nos esquecer de que o nosso organismo precisa das radiações solares para ativar algumas reações.

A exposição excessiva ao sol nos horários não recomendados pode ter consequências desastrosas como eritemas(vermelhidão na pele), queimaduras, manchas como sardas e pintas que podem evoluir para um câncer de pele, que é o tipo de câncer mais comum.

Como vivemos em um país cuja latitude beneficia a incidência de radiação solar, devemos sempre estar atentos para alguns cuidados a serem tomados, como:

● Ao se expor ao sol, utilize chapéu e óculos escuros certificados;
● Sempre que sair de casa, mesmo nos dias nublados, passe protetor solar com fator de proteção (FPS) 15 no mínimo sendo ideal (FPS) 30 recomendado pelos dermatologistas;
● Se for praticar atividades ao ar livre, proteja-se do sol com o uso do protetor solar, que deverá ser reaplicado a cada 2 horas;
● Evite se expor ao sol nos horários entre 10 e 16 horas, apesar de ser o ideal para ativar o hormônio D, recomenda-se exposição de 8 a 15 minutos dependendo do tipo de pele ao menos 3 vezes por semana;
● Quando estiver na praia ou na piscina, não se exponha ao sol nos horários não recomendados e lembre-se de que, mesmo à sombra, é importante o uso de filtro solar, pois a areia e a água refletem a luz, causando queimaduras mesmo na sombra.

O sol é extremamente importante em nossas vidas, pois além de melhorar a nossa disposição e o nosso humor, participa da síntese de vitamina D, da manutenção dos ritmos circadianos, entre outros. Por isso, não se prive do sol, apenas use com moderação.



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