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02/10/2024 às 08h50min - Atualizada em 02/10/2024 às 08h50min

​EUA discutem com Israel ataque coordenado ao Irã; ONU tem reunião de urgência

Porta-voz do Departamento de Estado dos EUA condenou ataques do Irã e considera que guerra pode "escalonar incrivelmente" em caso de novos ataques

Assim como afirmado por Benjamin Netanyahu na tarde de ontem, o porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Matthew Miller, declarou que haverá consequências do ataque do Irã a Israel desta terça-feira, afirmando que não detalharia quais seriam essas consequências. O país disparou cerca de 200 mísseis em direção a Israel, com a maioria interceptada antes.

Para Miller, ainda que a estruturação do ataque esteja ainda pendente de conversas com os “homólogos israelenses antes de falar sobre isso publicamente”, é certo já que os EUA coordenarão resposta com Israel, no que foi chamado de ataque de “escala significativa”.

O porta-voz afirmou, ainda, que o ataque de Irã foi derrotado devido à coordenação entre EUA, Israel e outros parceiros, sem declarar quais. Perguntado sobre a responsabilidade de Israel no aumento das tensões, Miller contemporizou, afirmando que o país teria, sim, realizado ações que levaram à expansão do conflito mas que, ao analisar as atitudes, “eles estavam levando os terroristas à justiça”.

O movimento seria contrário ao realizado pelo Irã, que mais do que armar e financiar grupos terroristas, teria saído em defesa de um deles, na visão do porta-voz. Mesmo considerando que a atual onda de ataque teria terminado, como afirmado também pelo o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, Miller não descarta uma nova onda.

De acordo com o governo de Teerã, isso aconteceria “caso Israel decida convidar uma retaliação adicional”, afirmou Araghchi em publicação na rede social X. Para o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, novos ataques do Irã poderiam tornar o conflito “incrivelmente escalonável”.

O Conselho de Segurança da ONU se reunirá de urgência nesta quarta-feira para discutir a escalada das hostilidades na região, o cenário de uma guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza e as incursões israelenses contra o Hezbollah no Líbano.
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