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11/01/2021 às 08h06min - Atualizada em 11/01/2021 às 08h06min

​Covid-19: vacina Sputnik V começará a ser produzida em Brasilia nesta sexta-feira

Inicialmente, o objetivo é que a vacina seja exportada para países da América Latina. A farmacêutica brasileira União Química protocolou o pedido de teste 3 da vacina no Brasil, e o DF está na lista de unidades da Federação para testagem

A farmacêutica brasileira União Química começará a produzir a vacina Sputnik V em um laboratório de Brasília na próxima sexta-feira (15).

No entanto, todas as doses da vacina russa produzidas no Brasil serão exportadas para países da América Latina que já registraram o imunizante, como Argentina e Bolívia, segundo o diretor de negócios internacionais da empresa, Rogério Rosso.

No Brasil, a União Química aguarda autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para iniciar os testes da fase 3, quando a vacina é aplicada na população para avaliação da eficácia e de possíveis efeitos colaterais.

Na última segunda-feira (4), a Anvisa pediu que a União Química fornecesse mais informações para liberar os testes.

“Estamos lutando muito por esse registro e vamos priorizar o Brasil quando a Anvisa liberar. Mas a União Química é a representante da Sputnik V na América Latina e temos previsão de outros países registrarem a vacina nos próximos dias”, afirmou Rosso.

Ele ressaltou ainda que será a primeira vacina contra a Covid-19 a ser totalmente produzida no Brasil, com total transferência de tecnologia para o país. “Temos previsão de chegar à produção de 8 milhões de doses por mês ainda no primeiro semestre.”

Uma comitiva da União Química viaja à Rússia nesta segunda-feira (11) para validar o processo de fabricação da vacina Sputnik V no Brasil.

Os integrantes da empresa farão uma série de encontros com o Instituto Gamaleya para Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia, que desenvolveu a vacina, e com o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia, que financiou a pesquisa e produção da Sputnik V.

A farmacêutica pretende ingressar com o pedido de uso emergencial da vacina tão logo a Anvisa autorize os testes clínicos no país. A imunização com a vacina russa também tem que ser feita em duas doses, com um intervalo de 21 dias.

O Butantan, responsável pela Coronavac, recebeu autorização da Anvisa para importar 6 milhões de doses da vacina da China.

A Fiocruz, fiadora da vacina de Oxford, vai importar da Índia 2 milhões de doses do imunizante para que o governo brasileiro possa iniciar a vacinação dos grupos prioritários assim que o uso emergencial for aprovado.

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