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12/05/2021 às 07h40min - Atualizada em 12/05/2021 às 07h40min

​Pandemia aumenta casos de depressão e ansiedade no Brasil!

A pandemia do coronavírus impactou a sociedade e todos os indivíduos em diversas esferas.

Segundo um relatório recente da Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de pessoas com depressão aumentou muito na última década. Atualmente, quase 5% da população do globo (cerca de 330 milhões de indivíduos) convive com a doença e as suas repercussões no cotidiano. Infelizmente, o Brasil ocupa uma posição de destaque nesse contexto. Estima-se que a maior taxa de depressão do continente latino-americano está entre os brasileiros, impactando cerca de 12 milhões de pessoas.

O ano passado e este início de ano, marcado pela pandemia do coronavírus, os números de pacientes com essas doenças aumentou ainda mias. Afinal, o isolamento social, o medo e a incerteza são catalisadores para os sintomas ansiosos e depressivos. O The New England Journal of Medicine, um dos periódicos mais respeitados no mundo, já publicou um editorial retratando a nova realidade.

O cenário de solidão, insegurança, angústia e instabilidade econômica, também deu visibilidade para a importância da saúde mental, colocando em foco o bem-estar psíquico da população.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), antes da pandemia, o Brasil já era o país mais ansioso do mundo e, também, apresentava a maior incidência de depressão da América Latina, impactando cerca de 12 milhões de pessoas.

Durante a pandemia, a situação se agravou: estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UEFJ) revelou um aumento de 90% nos casos de depressão. Já o número de pessoas com crises de ansiedade e sintomas de estresse agudo praticamente dobrou entre março e abril de 2020.

Outra pesquisa, encabeçada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), demostrou que, entre maio, junho e julho do ano passado, 80% da população brasileira tornou-se mais ansiosa.

A pandemia do coronavírus impactou a sociedade e todos os indivíduos em diversas esferas. Primeiramente, houve um grande impacto no âmbito financeiro, uma vez que empreendimentos, comércios e outros tipos de negócios tiveram que ser interrompidos, o que resultou na perda de empregos e falência de empresas.

O desemprego ou a diminuição da renda são fatores ligados ao surgimento de sintomas depressivos e ansiosos, devido a incerteza e o medo de não conseguir arcar com as responsabilidades mensais e necessidade dos familiares. Além disso, foi necessário promover o isolamento social para diminuir a propagação do vírus e o número de casos.

Assim, membros da família e amigos, que antes conviviam de forma próxima, devem postergar os encontros. Para algumas pessoas essa medida significou um grande sofrimento, visto que muitas moram sozinhas, ficando sem nenhuma companhia durante a quarentena, ou se preocupam com entes queridos mais sensíveis que estão longe, como os idosos e pessoas com deficiência ou distúrbios psíquicos.

O cotidiano individual também adoeceu: diversos estudos apontam para um crescimento no consumo de bebidas alcoólicas, cigarro e comida ultra processada no período de distanciamento social. Em contra partida, hábitos saudáveis, como exercícios físicos, sono de qualidade e boa alimentação perderam terreno.

Há, também, o medo de ser contaminado pelo vírus e sofrer as consequências da doença. O número de mortos pelo coronavírus despertou um grande alerta na população, que teme principalmente pelos mais velhos e pessoas com doenças pré-existentes. a grande mídia tem um papel muito influenciador nesta situação, basta ligarmos a televisão nos teles jornais, a maior parte das matérias falam de mortes e de números assustadores, causando assim um caos na sociedade. 


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