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02/11/2021 às 14h37min - Atualizada em 02/11/2021 às 14h37min

​Tribunal impediu que Estado pagasse auxílio emergencial a 6,5 mil 'mortos'

Além disso, mais de 47 mil pessoas com emprego e outras 22 mil com renda superior estavam no cadastro

O nome e as informações de 6,5 mil pessoas falecidas estavam no cadastro ativo para receberem o auxílio emergencial mineiro, chamado de Força Família e criado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Outras 47 mil tinham emprego, mas tal situação não estava registrada nos dados oficiais, permitindo-as que recebessem o benefício, pago pelo Estado no último mês. 

Os dados fazem parte de uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) antes do Governo de Minas iniciar o pagamento dos R$ 600 em parcela única. 

O Força Família foi destinado a famílias com renda per capta inferior a R$ 89. Conforme o relatório do TCE, 22,9 mil famílias cadastradas e que receberiam o auxílio tinham renda superior ao limite.

Foi feito um amplo cruzamento de dados que constatou, antes do pagamento, os inscritos de forma irregular. Como a ação foi preventiva, o Tribunal estima que impediu que o Estado gastasse R$ 18 milhões com a suspensão do pagamento aos 'mortos' e àqueles com renda per capta superior à estimada. Não é possível contabilizar, conforme a auditoria, o valor poupado com o não pagamento a quem já tem emprego. 

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