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17/01/2022 às 10h54min - Atualizada em 17/01/2022 às 10h54min

​Depois de chuvas, moradores temem colapso de barragens em MG

O Ministério Público de Minas Gerais e a Fundação Estadual de Meio Ambiente prometeram produzir a toque de caixa relatórios sobre as 31 barragens de rejeitos em situação de emergência

As chuvas em Minas Gerais estão elevando o risco de rompimento de barragens e a angústia em quem reside nas suas proximidades. Moradores de Rio Acima, que estranharam o aspecto do barro deixado depois da baixa das águas. “Parece resíduo de minério de ferro. É um material muito fino e tem um brilho que areia comum não tem”, contou o munícipe Luciano Côrrea, que acrescentou: “A gente sente uma insegurança muito grande. A gente vê as empresas tratando a situação como se não houvesse risco, fazendo ações depois de desastres, a gente vê muita omissão”.

“Temos medo de tudo. De um barulho na rua, da chuva… É algo que é surreal, é só para quem vive por aqui”, contou Andresa Rodrigues, diretora da AVABRUM (Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos do Rompimento da Barragem Mina Córrego Feijão Brumadinho).  Moradores de outras cidades mineiras em relatos que traduzem os mesmos sentimentos: medo, angústia e sensação de abandono.

“É um caos previsto, essa situação com as barragens ainda vai durar por muitos anos aqui”, disse Gustavo Gazzinelli, ambientalista e presidente do Instituto Diadorim para o Desenvolvimento Regional e Socioambiental ao Ecoa, veículo que produziu um didático Perguntas & Respostas sobre barragens.

Diante do risco iminente de outra tragédia de grandes proporções, o Ministério Público de Minas Gerais e a Fundação Estadual de Meio Ambiente prometeram produzir a toque de caixa relatórios sobre as 31 barragens de rejeitos em situação de emergência, segundo informou o jornal Estado de Minas. A mesma pressa parece não existir no gabinete do governador: em entrevista, Romeu Zema (NOVO) afirmou que é cedo para definir quais ações o seu governo deverá tomar para recuperar os estragos causados até aqui e quais medida de prevenção pretende adotar para não ver o filme da tragédia se repetir nos próximos anos.

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