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28/02/2022 às 19h45min - Atualizada em 28/02/2022 às 19h45min

Curvalux trará internet banda larga sem fio para o Brasil

Empresa britânica realizará, em breve, o primeiro teste piloto com a sua tecnologia, e espera assinar contrato comercial no país.

A empresa britânica Curvalux trará em breve para o Brasil um modelo teste de internet banda larga sem fio. Será o primeiro teste piloto com essa tecnologia no país. Será com um grande provedor de Internet do estado de São Paulo. De acordo com o CEO, Richard Pak, é esperado que ao longo de 2022, sejam realizados outros testes e assim assinar seu primeiro contrato comercial no país.

A tecnologia da Curvalux se trata de uma solução de banda larga fixa sem fio usando o padrão Wi-Fi na frequência de 5 GHz. O que a difere das outras é a alta eficiência das duas antenas, com tecnologia de beamforming que aumenta a capacidade e reduz custos. Seu equipamento de acesso, batizado como Edge Node, trabalha com 16 beams, cada um alcançando 300 Mbps e somando cerca de 5 Gbps ao todo em WiFi 6.

A cobertura do serviço atinge de 5 Km a 10 KM, mas pode alcançar até 20 KM, a depender da topologia. Cada Edge Node tem capacidade para 800 usuários simultâneos.

Outro diferencial é o consumo de energia: Edge Node precisa de apenas 150 W, o que permite que seja abastecido por um painel solar, sem necessidade de ligação à rede de distribuição de energia. A nive comparação, uma ERB 4G, demanda de 5 a 10 kW.

A Curvaluz se inspirou na comunicação satelital para desenvolver a tecnologia, onde seus fundadores trabalharam por mais de 10 anos e decidiram levar o conhecimento adquirido para uma solução de comunicação terrestre.

“Satélites são caros, levam dois a três anos para serem construídos e precisam sobreviver no espaço, onde a temperatura varia do calor ao frio extremo dependendo se está de frente ou não para o Sol. Além disso, o equipamento recebe muita radiação. O satélite se comunica com a Terra a uma grande distância e tem que sobreviver por 15 a 20 anos com sua energia vindo apenas de painéis solares. O sistema precisa ser muito eficiente para se comunicar a 30 mil Km de distância com uma pequena antena. A performance precisa ser de alto nível para que seu preço seja competitivo frente às opções terrestres”, descreve Pak.

“O que fizemos foi criar uma versão pequena da tecnologia de um satélite e instalá-la em uma torre. Levamos a eficiência satelital para a comunicação terrestre. Só que em vez de se comunicar a 30 mil Km de distância, são apenas 10 Km. E não precisa sobreviver em condições meteorológicas extremas”, compara.

Curvalux no Brasil

De acordo com a empresa, sua solução é adequada para países emergentes que possuem deficiência de internet de banda larga no interior. O principal alvo é as ISP que queiram montar uma rede de alta eficiência e baixo custo. A arquitetura de rede recomendada consiste na instalação de Edge Nodes em torres para cobrir uma cidade, e a instalação de CPEs WiFi nas residências para a conexão dos assinantes. O backbone pode ser feito com rádio ou fibra.

A Curvalux encontrou no Brasil um dos seus outros mercados prioritários no mundo, devido a sua geografia e tamanho. “Estamos comprometidos em fazer um grande impacto e prover produtos acessíveis e de alta velocidade no Brasil. Muita gente aguarda por fibra, mas isso pode levar tempo. A Curvalux pode prover uma solução alternativa“, diz Pak.





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