Rincón, ex-jogador de futebol, morre aos 55 anos na Colômbia

Morreu, aos 55 anos, ex-jogador colombiano Freddy Rincón. O jogador estava internado em Cali, na Colômbia, e não resistiu aos ferimentos de  um grave acidente que ocorreu na mesma cidade, vindo a falecer no final da noite de quarta-feira (13), já madrugada de quinta no Brasil. A confirmação do falecimento veio através de uma coletiva de imprensa na clínica onde o ex-volante do Cruzeiro e ex-auxiliar do Atlético estava internado.

'A Clínica Imbanaco, com prévia autorização e em companhia dos familiares, se permite informar à opinião pública que, apesar de todos os esforços realizados por nosso corpo médico e assistencial, o paciente Freddy Eusebio Rincón Valencia faleceu no dia 13 de abril de 2022. Lamentamos profundamente este sensível acontecimento, enquanto estendemos nossas mais profundas condolências à família, amigos, parentes e seguidores. Jamais haverá forma de expressar o que isto significa realmente para nós. Convidamos a todo o país a recordá-lo com alegria por tudo o que nos brindou em vida com suas conquistas desportivas", disse o hospital em comunicado.

Na última segunda-feira, o carro dirigido pelo ex-jogador foi atingido por ônibus, enquanto trafegava por Cali. Rincón teve traumatismo craniano, chegou a ser operado, mas não resistiu aos graves ferimentos.

Freddy Eusébio Gustavo Rincón Valencia é natural de Buenaventura, Colômbia, onde nasceu 14 de agosto de 1966. Jogador versátil, começou como meia-armador, quando começou a se destacar pelo Deportes Tolima e foi chamado para a seleção nacional. 

Depois, passou pelo Independiente e América de Cali antes de chegar ao Palmeiras, sua primeira experiência internacional. No Porco, fez bons jogos e chamou a atenção do Napoli, da Itália, rumando para o Real Madrid-ESP, na sequência. De lá, voltou ao alviverde, mas foi no ano seguinte, no arquirrival, que sua carreira iria mudar de vez, quando tranferiu-se para o Corinthians.

No alvinegro do Parque São Jorge, já como volante, Rincón tornou-se uma das figuras lendárias de um meio-campo histórico, sendo bicampeão brasileiro e campeão do mundo.

Na sequência, veio para o Cruzeiro, em 2001, em um pacote de estrelas que contou com as chegadas de Edmundo e Alex também. Porém, na Raposa, o elenco cheio de grandes craques não deu liga, o que fez com que pouco mostrasse o futebol de outrora. 

Em 2010, já aposentado, voltou a Minas Gerais para ser auxiliar-técnico de Vanderlei Luxemburgo no Atlético. No Galo, sua passagem também foi marcada por frustrações, sendo que posteriormente declarou que se decepcionou com os poucos treinamentos dados por Luxa.