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25/07/2023 às 10h24min - Atualizada em 29/07/2023 às 10h00min

Instituto Ramacrisna transforma lixo eletrônico em oportunidade de inclusão digital

Com o projeto Solidariedade Inclusiva, você doa seu computador usado e muda a vida de uma comunidade

Luciana Maria Ferreira Gontijo
Instituto Ramacrisna/Divulgação
O mundo gera mais de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano, segundo o Monitor Global de Lixo Eletrônico 2020, da ONU, relatório mundial mais recente sobre descarte desses aparelhos. O mais preocupante é que apenas um quinto desses materiais são coletados e reciclados. E o Brasil é o quinto maior gerador de lixo eletrônico do mundo, de acordo com a pesquisa Resíduos Eletrônicos no Brasil, de 2021, da Green Eletron. Mas muitos brasileiros ainda não sabem o que é esse tipo de resíduo e como deve ser descartado: 33% dos entrevistados acreditam que o lixo eletrônico está relacionado ao meio digital, enquanto outros 42% acreditam que são apenas aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos quebrados. O descarte incorreto de lixo eletrônico é considerado um problema, pois os componentes químicos podem ser prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana.

Uma alternativa para o descarte correto do lixo eletrônico é contribuir com o projeto Solidariedade Inclusiva, criado pelo Instituto Ramacrisna, que trabalha na promoção da inclusão social por meio de ações educacionais, sociais e ambientais. Por meio dele, é realizada a coleta de equipamentos eletrônicos doados por empresas e pessoas físicas. Esses aparelhos são aproveitados nas aulas práticas de montagem e manutenção de computadores do curso oferecido pelo Instituto. Além da capacitação profissional de jovens, o objetivo é distribuir computadores para crianças em estado de vulnerabilidade social que frequentam o Centro de Apoio Educacional Ramacrisna (CAER).

Segundo Reinaldo César, instrutor do curso Operador de Computador do Instituto Ramacrisna, em 2022, foram recebidos 170 notebooks e 80 computadores desktop e, no primeiro semestre de 2023, já receberam doações de cerca de 50 computadores, entre notebooks, desktops e carcaças. “Cerca de 60% do material recebido é aproveitado pelos alunos no curso de Operador de Computador e Redes Locais, e destinado para o projeto Solidariedade Inclusiva, sendo entregues as crianças”, explica.

“O que não é aproveitado é repassado para uma empresa parceira do Instituto, a Emile Reciclagem de Eletroeletrônicos, que se encarrega da destinação adequada do material. Toda doação é bem-vinda, uma vez que temos o objetivo de qualificar jovens para o mercado de trabalho”, destaca Solange Bottaro, vice-presidente do Instituto Ramacrisna. 

Descarte de equipamentos de computação
O projeto Solidariedade Inclusiva recebe doações de computadores, notebooks, impressoras, mouses, teclados e até cabos usados ou que não funcionam.  As doações podem ser entregues nos seguintes endereços:
Endereço: R. Rio Casca, 387 - Carlos Prates, Belo Horizonte - Telefone: (31) 3201-0385
Endereço: R. São Paulo, 379 - Santo Afonso, Betim - Telefone: (31) 3438-5500

A coleta e utilização do lixo eletrônico no Instituto Ramacrisna é uma iniciativa que promove a solidariedade, a inclusão social e a conscientização sobre a importância do descarte correto desse tipo de resíduo. Empresas como Hotmart, Transpes, Laborclínica, Sada Transportes e Esco Soldering são algumas das parceiras que doam regularmente para o Instituto Ramacrisna.

Outros materiais
Existem outros tipos de lixo eletrônico que devem ser descartados corretamente. Pilha, baterias, fones de ouvido, carregadores, câmera, além de equipamentos eletrônicos em geral, como fogão, ar-condicionado, máquina de lavar, eletroportáteis, entre outros. Em Belo Horizonte e região metropolitana, existem empresas de reciclagem, como BH Recicla, MG Recicla, Reciclagem TC, entre outras, que recebem esses materiais e fazem a reciclagem.
 
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