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23/09/2024 às 15h47min - Atualizada em 23/09/2024 às 15h47min

Justiça decreta prisão de Gusttavo Lima em investigação sobre bets

A Justiça de Pernambuco determinou a prisão do cantor sertanejo Gusttavo Lima, na tarde desta segunda-feira (23).

A Justiça de Pernambuco decretou a prisão do cantor Gusttavo Lima, um dos maiores nomes da música sertaneja no Brasil, na tarde de 23 de setembro de 2024. A decisão foi proferida pela juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A ordem de prisão faz parte de um desdobramento da Operação Integration, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e fraudes envolvendo empresas ligadas a jogos de azar e apostas ilegais.

A Operação Integration, conduzida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), investiga um amplo esquema de lavagem de dinheiro e financiamento de atividades ilícitas ligadas ao setor de apostas. Durante a apuração, surgiram indícios de que a empresa Balada Eventos e Produções, da qual Gusttavo Lima é sócio, teria participado indiretamente de transações suspeitas, incluindo a venda de um avião particular para uma empresa envolvida no esquema.

Além da prisão, a Justiça também determinou o bloqueio de cerca de R$ 20 milhões em bens da Balada Eventos, ampliando a investigação para outros ativos da empresa, que estariam envolvidos no esquema de lavagem de dinheiro.

A conexão com o caso Deolane Bezerra

A operação que culminou na prisão de Gusttavo Lima teve início com a prisão da influenciadora digital Deolane Bezerra, em julho de 2024, após investigações apontarem sua relação com empresas de apostas e lavagem de dinheiro. O nome de Gusttavo Lima passou a ser investigado após a apreensão de um avião, pertencente à sua empresa, que teria sido vendido a um dos principais suspeitos no caso, José André da Rocha Neto, ligado à empresa Vai de Bet, um dos alvos centrais da operação.

O envolvimento de Gusttavo Lima ganhou mais relevância à medida que novos detalhes sobre as transações entre sua empresa e as empresas investigadas vieram à tona. Embora o cantor tenha negado envolvimento direto nas atividades ilícitas, a venda do jato e outras movimentações financeiras geraram suspeitas sobre seu papel no esquema.

Defesas e repercussão

A equipe de defesa de Gusttavo Lima ainda não emitiu um comunicado oficial após a decisão judicial, mas em declarações anteriores, o cantor negou qualquer envolvimento com as atividades criminosas investigadas. Ele afirmou que as transações de sua empresa foram realizadas de maneira legal e transparente, e que ele colaboraria com as autoridades para esclarecer os fatos.

O caso gerou grande repercussão no meio artístico e entre os fãs do cantor, que se mobilizaram nas redes sociais em apoio ao sertanejo. Nas últimas semanas, o assunto dominou manchetes, trazendo à tona discussões sobre a participação de artistas e celebridades em negócios ligados a apostas e fraudes financeiras.

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