Oia Notícias Publicidade 728x90
19/04/2021 às 14h51min - Atualizada em 19/04/2021 às 14h51min

​CNC aponta que 9,55 mil lojas fecharam as portas em Minas Gerais

Em todo Brasil foram 75 mil pontos comerciais fechados durante o ano passado

A pandemia do novo coronavírus levou a fechamento de 75,2 mil lojas com vínculos empregatícios no comércio varejista no Brasil, em 2020. O dado é de levantamento elaborado e divulgado nesta segunda-feira (1º/03) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Minas Gerais é o segundo colocado na lista dos estados que mais sofreram com o trágico ano de 2020. Segundo os números do CNC, o território mineiro perdu 9,55 mil lojas durante todo o ano passadp.

O estado que lidera o ranking de fechamento é São Paulo, com 20,3 mil lojas a menos em 2020. Rio de Janeiro completa o top 3, com 6,04 estabelecimentos a menos.

Ainda segundo o levantamento, nenhum segmento do varejo apresentou expansão no número de estabelecimentos comerciais no ano passado. O ramo de vestuário, calçados e acessórios foi o que mais sofreu, com 22,29 mil unidades a menos, seguido por hiper, super e minimercados (fechamento de 14,38 mil) e lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (13,31 mil e menos).

O número total de fechamentos em um ano também é o maior desde 2016. Naquele ano, 105,3 mil lojas fecharam, contra 15,5 mil em 2017. Em 2018 e 2019, o saldo foi positivo em 12,1 mil e 15 mil. A pandemia de COVID-19 foi colocada em evidência na justificativa do drástico recuou na economia.

“Em 2020, o comércio varejista brasileiro enfrentou um drástico cenário com restrições operacionais significativas em todo o país em virtude da incidência da primeira onda da pandemia no Brasil. As consequências econômicas da crise sanitária sobre o setor se fizeram sentir nas semanas imediatamente seguintes à decretação da pandemia global”, diz trecho do levantamento da CNC.

Projeções

A CNC avaliou ainda as perspectivas para o setor. "A inflexão no processo de abertura líquida de lojas com vínculos empregatícios, observado até 2019, não significa necessariamente uma nova tendência de atrofia no mercado de trabalho do varejo para os próximos anos", registra. O estudo, porém, observa que há menor capacidade de geração de vagas por meio do comércio eletrônico, cujas vendas cresceram 37% em 2020.

Ao estabelecer projeções para 2021, foram traçados três cenários conforme o nível de isolamento social da população. Em um deles, a entidade calcula que as vendas avançariam 5,9% na comparação com o ano anterior e o comércio seria capaz de reabrir 16,7 mil novos estabelecimentos. Para que isso ocorra, o índice de isolamento social precisa sofrer redução de 5% até o fim do ano.

Um cenário mais otimista, no qual sejam restabelecidas as condições pré-pandemia, o volume de vendas cresceria 8,7% e 29,8 mil lojas seriam abertas ao longo deste ano. Já o quadro mais pessimista, com a população se mantendo confinada em níveis apenas ligeiramente inferiores aos observados em dezembro de 2020, somente 9,1 mil estabelecimentos abririam as portas.

Nível de ocupação

A crise decorrente da pandemia também afetou o nível de ocupação no comércio: 25,7 mil vagas formais foram perdidas em 2020. O último ano onde houve queda nesse quesito foi em 2016, quando foi registrada retração de 176,1 mil postos de trabalho.

Conforme o levantamento, considerando o nível de ocupação, o ramo mais afetado foi o de vestuário, calçados e acessórios, com a queda de 22,29 mil vagas. Na sequência, aparecem os hiper, super e minimercados (14,38 mil) e lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (13,31 mil).

No entanto, o saldo negativo de 2020 não reverteu a quantidade de vagas geradas entre 2017 e 2019. Nesse período, o número de postos criados foi de 220,1 mil.

Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Oia Notícias Publicidade 1200x90
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp