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06/11/2023 às 18h40min - Atualizada em 06/11/2023 às 18h40min

​Prefeito de Inhaúma, Juninho (PSD), tem mandato cassado pela Câmara de Vereadores

Na manhã desta segunda-feira (6), o prefeito de Inhaúma, Geraldo Custódio Silva Júnior, conhecido como Juninho (PSD), teve seu cargo cassado pela Câmara de Vereadores da cidade em um processo que se estendeu por quase cinco horas. Com uma votação que contou com seis votos a favor e duas abstenções, o destino político de Juninho foi selado.

A sessão de julgamento teve início com uma hora de atraso devido a uma tentativa de adiamento por parte do agora ex-prefeito. Juninho alegou problemas de saúde e justificou sua ausência, informando que estava no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Sete Lagoas. No entanto, a comissão processante rejeitou, por unanimidade, o pedido de adiamento.

Com a ausência de um vereador considerado um aliado de Juninho, Ângelo Ferreira de Oliveira (PSDB), os demais vereadores votaram pela cassação. Os vereadores que apoiaram a cassação foram: Patrícia Ribeiro de Araújo, Mário José Vieira, Rogério Angelino da Silva, Rogério de Oliveira Costa, Marcos Paulo Carvalho Costa e Rodrigo de Carvalho Gomes. Dois vereadores optaram pela abstenção: Davi Roberto Alves e Cristiane Aparecida Ferreira de Souza.

A denúncia que resultou na cassação do mandato de Juninho teve origem em julho deste ano, alegando que o prefeito teria recebido diárias de forma fraudulenta por uma viagem a Brasília, ultrapassando os limites estabelecidos pela legislação. A acusação apontou que essa prática era recorrente e iniciou-se em 2022, resultando em um montante superior a R$ 45 mil em diárias recebidas pelo prefeito de forma irregular.

A comissão processante foi instaurada em 1º de agosto e teve como membros os vereadores Mário José Vieira (União Brasil), Rogério Angelino da Silva (PT) e Cristiane Aparecida de Souza (MDB). Durante todo o processo, o então prefeito optou por não se defender, apesar de ter sido notificado diversas vezes pela comissão.

O relatório final da comissão concluiu que Juninho infringiu o decreto lei 201/1967, levando à sua cassação.

Além deste processo, o prefeito de Inhaúma enfrenta outras duas ações de cassação iniciadas no segundo semestre de 2023, relacionadas a fraudes em obras e na compra de máscaras para a Covid-19, com suspeita de superfaturamento.
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