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25/04/2024 às 09h45min - Atualizada em 25/04/2024 às 09h45min

Ministério Público investiga ao menos 14 mortes de detentos por uso de “droga zumbi”

MP vistoria presídios e abre discussão sobre uso de “droga zumbi”

O Ministério Público do Estado de Minas Gerais realizou, na ultima terça-feira (23 de abril),  a inspeção de cinco unidades prisionais públicas, além das três unidades do Complexo da Parceria Público Privada, em Ribeirão das Neves. As unidades, juntas, contam com cerca de 9.000 detentos, e figuram como o maior polo carcerário do Estado. 

Desde dezembro do ano passado, 14 detentos morreram em Ribeirão das Neves com suposta overdose por droga K, conhecida como “droga zumbi” pelos efeitos devastadores. Apesar de o foco central da vistoria do Ministério Público não ter sido a droga K, o assunto foi abordado durante as fiscalizações. 

Na oportunidade, representantes do MP fiscalizaram tratamento e filtragem de todas as unidades prisionais, constatando a regularidade no fornecimento e a periodicidade da coleta de amostras e testagens da Vigilância Sanitária Municipal.

Conforme as informações da comunicação do MP, “por se tratar de um assunto urgente, com repercussão nas áreas sanitárias e de segurança, sobre o provável abuso no consumo da droga sintética K”, a questão foi discutida com as respectivas Diretorias das Unidades Prisionais, para, em parceria com o Departamento Penitenciário (Depen) e a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), adotarem medidas de segurança eficazes para dificultar o ingresso e o consumo desta substância psicoativa em forma líquida que pode ser transportada em diversos materiais permeáveis.

Essas medidas a serem adotadas e padronizadas pela Sejusp devem ocorrer após áreas técnicas serem ouvidas para a aplicação em todas as cadeias mineiras.

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