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19/08/2020 às 15h41min - Atualizada em 19/08/2020 às 15h41min

Câncer de Mama

Como Detectar e Identificar

O corpo apresenta sintomas e sinais que são vitais para a detecção precoce do câncer de mama. Quando mais cedo for descoberta a doença, maiores serão as suas chances de cura.

O câncer de mama é uma doença grave, mas que pode ser curada. Quanto mais cedo ele for detectado, mais fácil será curá-lo. Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%. Quanto maior o tumor, menor a probabilidade de vencer a doença.

A detecção precoce é, portanto, uma estratégia fundamental na luta contra o câncer de mama. Se a detecção precoce é a melhor estratégia, a principal arma para sair vitoriosa dessa luta é a mamografia, realizada uma vez por ano em toda mulher com 40 anos ou mais.

É a partir dessa idade que o risco da doença começa a aumentar significativamente. A mamografia é o único exame diagnóstico capaz de detectar o câncer de mama quando ele ainda tem menos de 1 centímetro. Com esse tamanho, o nódulo ainda não pode ser palpado. Mas é com esse tamanho que ele pode ser curado em até 95% dos casos.

Sintomas e Sinais de Câncer de Mama

O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de um ou mais nódulos no seio. Mas, há também outras formas de o corpo mostrar sinais da doença. Por isso, fique atenta!

Nódulo na Mama? Dor? O Que Procurar

O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de um nódulo, mas sem dor associada ao caroço. Geralmente, dores só são sentidas no mamilo. Nódulos que são indolores, duros e irregulares têm mais chances de ser malignos, mas há tumores que são macios e arredondados. Portanto, é importante ir ao médico. Outros sinais que você pode procurar incluem:






Identificando Alterações na Mama

Os seios das mulheres passam por diversas mudanças ao longo da vida. As alterações dos hormônios durante a gravidez, menstruação ou menopausa são responsáveis por essas mudanças e também podem formar alguns nódulos, o que preocupa muitas mulheres.

Essas alterações na mama, no entanto, nem sempre são motivo para pânico, já que esses nódulos nem sempre são sinal de câncer. Mas é muito importante fazer exames e observar a evolução dessas alterações com um médico.
 
  • Mastalgia (dor mamária) – além da dor, causa espessamento do tecido mamário. Quase sempre o quadro piora no período pré-menstrual. Acontece pelo estímulo repetido do hormônio estrogênio produzido nos ovários em mulheres que não engravidaram ou engravidaram até três vezes e amamentaram por períodos curtos. Não é preciso se preocupar, essa dor não está associada ao câncer e não aumenta as chances da mulher o desenvolver no futuro.;
 
  • Fibroadenoma – é uma lesão benigna, com formato de nódulo, que se origina nos lóbulos mamários. É duro, móvel, liso e incolor e pode ser identificado no exame de ultrassom. Não é preciso retirá-lo, mas deve ser acompanhado após ser confirmado que é benigno;
 
  • Cistos – são nódulos inflamatórios que contém líquido em seu interior. Não apresentam sintomas e são descobertos pelo toque, ultrassonografia ou pela mamografia. Podem ser de dois tipos:
    • Simples – não palpáveis, merecem acompanhamento. Eles podem evoluir para um câncer de mama;
    • Complexos – são palpáveis e devem ser tratados com punção esvaziadora. Alguns deles estão associados com lesões pré-cancerosas e, por isso, devem ser retirados cirurgicamente.
 
  • Fluxo papilar – é a saída de líquido pelos mamilos não relacionada com a produção de leite. Quando o derrame ocorrer com a pressão manual e for nos dois seios, não há motivo para preocupação, porque está associado com lesões benignas. Se o derrame acontecer espontaneamente em apenas um dos seios, pode estar associado ao câncer ou com lesões pré-cancerosas.

AutoExame: Detecção Precoce Vai Além

O autoexame continua sendo importante – mas de forma secundária. Ele é essencial para que a mulher conheça seu corpo, em especial sua mama, e possa perceber qualquer alteração.

Durante muito tempo, as campanhas de conscientização para o câncer de mama divulgaram a ideia de que o autoexame das mamas, baseado na palpação, era a melhor forma para detectá-lo precocemente. Mas o tempo passou, a medicina evoluiu e as recomendações mudaram.

O autoexame pode ser feito visualmente e por meio da palpação, uma vez por mês, após o final da menstruação. Para as mulheres que não menstruam mais, o ideal é definir uma data e fazê-lo uma vez ao mês, sempre no mesmo dia. Entretanto, ele não substitui a importância do exame clínico feito por um profissional da saúde por meio da palpação e, menos ainda, a mamografia.

A mamografia é o único exame diagnóstico capaz de detectar o câncer de mama quando ele ainda tem menos de 1 centímetro. Com esse tamanho, o nódulo ainda não pode ser palpado. Mas é com esse tamanho que ele pode ser curado em até 95% dos casos.

AutoExame Não Substitui Visita ao Médico

Infelizmente, ainda há muita desinformação no Brasil. Uma pesquisa realizada em 2008 pelo Datafolha a pedido da Femama revelou que, para 82% das mulheres, o autoexame é a principal forma de diagnóstico precoce. Apenas 35% apontaram a mamografia.

A incidência do câncer de mama vem crescendo no mundo todo, mas, quando se trata do número de mortes causadas pela doença, as tendências variam. Em países desenvolvidos, a mortalidade vem caindo lentamente, ao passo que nos países em desenvolvimento, como o Brasil, registra-se um gradativo aumento.

Pelo menos parte dessa diferença se deve ao diagnóstico precoce, ainda precário no nosso país. Entre 1999 e 2003, quase metade dos casos de câncer de mama foram diagnosticados em estágios avançados, segundo estudo do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Especialistas estimam que mortalidade por câncer de mama em mulheres entre 50 e 69 anos poderia ser reduzida em um terço se todas as brasileiras fossem submetidas à mamografia uma vez por ano.

Rastreamento do Câncer de Mama

É fundamental que, além do autoexame, todas as mulheres acima dos 40 anos façam seus exames de rotina. O rastreamento do câncer de mama por meio da mamografia é o único exame diagnóstico capaz de detectar a doença com nódulo menor que 1 centímetro.

Mamografia: O Principal Exame Diagnóstico

A mamografia é um exame de raio-X, na qual a mama é comprimida entre duas placas de acrílico para melhor visualização. Fundamental e insubstituível, a mamografia pode detectar nódulos de mama em seu estágio inicial, quando não são percebidos na palpação do autoexame feito pela mulher ou pelo profissional de saúde. Por serem pequenos, esses nódulos têm menor probabilidade de disseminação e mais chances de cura.

Por essa razão, as mulheres acima de 40 anos devem realizar a mamografia regularmente, em intervalos anuais. E, com a efetivação da Lei Federal nº 11.664/2008, em vigor a partir de 29 de abril de 2009, toda mulher brasileira tem direito a realizar pelo SUS sua mamografia anual a partir dessa idade.

Como todo exame médico, a mamografia está sujeita a deficiências. Acredita-se que cerca de 10% dos casos comprovados de câncer de mama não sejam detectados na mamografia, principalmente em mulheres jovens, que têm a mama densa. A ultrassonografia pode auxiliar no diagnóstico quando associada à mamografia e pode ser muito útil para detectar lesões duvidosas.

Exames Ajudam a Detalhar Diagnóstico

Caso haja o diagnóstico de câncer, a mamografia ou a ressonância magnética permitem detalhar:

Características do tumor;
  • Presença de múltiplos focos;
  • Extensão regional da doença ou bilateralidade.
Com isso, é possível programar o tratamento pelo mastologista, oncologista, radioterapeuta e o apoio indispensável da equipe de psicologia.

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